REVIEW DOCTOR WHO S09E05 - THE GIRL WHO DIED

E se você descobrisse que a morte é uma habilidade?

PODCAST #18 - POR QUE ASSISTIR DOCTOR WHO ♥

Aqui discutimos sobre o porque Doctor Who, considerada a série mais antiga viva deve ser assistida. Vamos ouvir?

CRÍTICA AO FILME: PERDIDO EM MARTE

Que tal dar uma espiada na nossa mais nova crítica?

CRITICA DO LIVRO: ATÉ O FIM DA QUEDA

Que tal parar pra ler um pouco de literatura nacional fantástica?

SEMANA DO TERROR

Gostosura ou travessura? Essa semana trazemos nada mais nada menos que calafrios de te tremer a espinha. Que tal dar uma olhada em nossas travessuras diárias? Clica vai!

terça-feira, 30 de junho de 2015

Triage X (Crítica)


Por Kabutows

Uma organização secreta caçando mafiosos, bandidos, políticos corruptos e outros tipos de humanos da pior estirpe, utilizando de armamento pesado, motos e mulheres com roupas de couro, definitivamente não tem como dar errado. Porém, Triage X consegue provar que tudo em excesso se torna ruim, ou nesse caso horrível.
Baseado no mangá de mesmo nome que é escrito por Shouji Sato ( Highschool of the Dead), Triage X é um anime do estúdio Xebec (Shaman king) que foi dirigido por Takao Kato ( Busou Renkin, To LOVE-Ru) e estreou na temporada passada, totalizando 10 episódios e sem previsão de uma continuação(graças a deus). É notável o quanto a direção dessa animação está perdida e o quanto o roteiro foi mal escrito, devido a suas quebras de ritmo e seu final totalmente aberto.
Basicamente a estória trata sobre o hospital Mochizuki e de como sua equipe de enfermeiras, a noite forma um grupo de super assassinas que junto com um adolescente caçam e eliminam o "câncer" da humanidade, numa tentativa óbvia de criar um enredo envolvendo armas, crime organizado e mulheres voluptuosas como forma de atrair seu público, mas em Triage tudo isso sai pela culatra e ao invés de uma animação divertida, temos um anime com um roteiro pobre, sem sentido e forçado, com cenas de ação fracas e pouco empolgantes, utilizando de personagens tão rasos quanto pratos e de um plano de fundo super clichê. Nem as cenas ecchi (cenas de insinuação sexual) conseguem salvar, mesmo nesses momentos a direção consegue se atrapalhar, e junto com a censura acabam fazendo o pior clima possível para cenas desse feitio.

Arashi Mikami é o nosso protagonista, um estudante de 17 anos que quando mais novo se vê preso em um incêndio junto com seu melhor amigo Ryuu Mochizuki (o filho do dono do hospital), após o incendio, numa tentativa desesperada de salvar uma das crianças, os médicos decidem usar órgãos de Ryuu no corpo de Arashi. Desde então Arashi passa a ter um pequeno problema em sua personalidade, em alguns momentos, ele se vê frente a frente com Ryuu (que obviamente já está morto), mas esse distúrbio do personagem que poderia ser bem aproveitado, é simplesmente ignorado, só sendo lembrado em raros momentos e mesmo assim sem fazer a mínima diferença para o prosseguimento da narrativa.
Fora o personagem principal, ainda temos algumas mulheres compondo o grupo principal, como a super bad ass Sayo Hitsugi, a possivel parceira do Arashi, Mikoto Kiba e a fofinha e única personagem que é no mínimo divertida Oriha Nashia, todas tem um pequeno background, mas que também é pouco explorado, tirando o de Sayo Hitsugi, que com seu flashback impulsiona todo o ultimo arco, criando assim, alguma expectativa com o que poderia acontecer no final de Triage X.
Mais ou menos no episodio 6 começam a surgir aqueles que seriam os possíveis vilões da serie, esse surgimento começa no único ponto bom do anime que é um mini arco que se passa dentro de uma rede de televisão,esses vilões até que pareciam interessantes, sendo um grupo composto em sua maioria por mulheres e com designs chamativos, mas, como tudo nesse anime, os vilões também são mal explorados e seu arco acaba que não se conclui, como se a equipe de produção tivesse visto que tava ficando horrível e decidiu parar para não ser linchada.
Quanto a quesitos técnicos, mais uma vez o anime peca, sua animação não é boa o suficiente para o que a estória demanda, sua trilha sonora que não empolga, dublagem razoável, mas nenhum dublador realmente conhecido, a única coisa que salva é o character design, que consegue se manter fiel ao traço do mangá original e mesmo assim, ser bonito e interessante de se olhar, porém, se você não está acostumado com animes ecchi, Triage X pode te incomodar devido a suas personagens femininas com proporções bizarras.
Enfim, Triage X é um anime com uma qualidade técnica questionável, dubladores fracos, personagens clichês e sem graça, cenas de ação que não enchem os olhos, diálogos mal escritos, e um final que não leva a lugar algum. Definitivamente é o pior anime da temporada, e provavelmente um dos piores animes do estúdio Xebec.


Nota: 2,4 

Dragon Ball Z: O Renascimento de Freeza (Crítica)


Se houvesse como ser mais forte do que um Deus? E se não tivesse limites para ficar sempre mais forte? Esse é o mundo de Dragon Ball Z. Cá estamos no longa que consagra o retorno as origens do auge do anime de sucesso de Akira Toriyama. Um filme de exaltação a obra que fez a infância de milhares, e promete muita nostalgia.
Em ‘Dragon Ball Z – O Renascimento de F‘, o vilão Freeza, o Imperador do Mal, renasce, alcançando a última de suas transformações. Caberá a Goku e seus amigos os guerreiros Z Vegeta, Mestre Kame e Gohan juntar forças para combater o inimigo que voltou dos mortos. A plot é simplista e saudosista o bastante para levar qualquer fã ao cinema e apreciar boas cenas de lutas como antigamente. Seguindo os acontecimentos do último longa, ‘A Batalha Dos Deuses’ veremos mais ação e uma ameaça mais declarada, e nada mais justo que o arquétipo de vilão ideal da franquia, Freeza.


Bem, ao contrário de ‘Batalha dos Deuses’ que pecou no exagero do humor em detrimento da história, aqui tudo funciona muito bem. Desde o tempo de tela de cada um dos personagens, o perfeito equilíbrio entre as cenas de humor típicas de Akira Toriyama, até as incríveis batalhas que se tornaram marca registrada de Dragon Ball, tudo é muito bem dosado entregando um filme completamente amarrado. E por falar em tempo de tela dos personagens, até mesmo o novato Jaco, o patrulheiro galáctico, personagem do último mangá de Toriyama que serve como um prequel de Dragon Ball possui ótimos momentos no filme, ajudando na luta contra os soldados de Freeza e roubando a cena com tiradas sensacionais. Fica aí um lembrete aliás, e a esperança de que a Panini traga esse importante mangá aqui para o Brasil.
O filme trabalha bem o relacionamento de Goku e Vegeta mostrando a rivalidade existente entre eles, com um sutil toque de respeito e clara necessidade da existência de cada uma para o outro. Um diferencial é que os defeitos de ambos são apontados e demonstrados pelo Whis e Bills (Os vilões do filme anterior), que por sinal roubam a cena no filme. Agora fazendo o papel de mentores da dupla Goku e Vegeta. Além de partir deles a revelação de que os dois juntos podem ser os mais poderosos desse universo. A maneira como ficou claro o que Vegeta e Goku precisam fazer para melhorar, mostra um amadurecimento na história dos dois.
A animação está impecável. A mistura do 2D com 3D é belíssima, além dos traços e sequências de ação. O filme foi muito bem trabalhado e desenhado. O longa de fato, conseguiu cobrir brechas do anterior. Entretanto, alguns cortes de cena foram mal implementados. Deixando de lado partes que poderiam ser mais desenvolvidas. Tanto dos mocinhos como dos vilões. Claro que o ritmo foi devido ao renascimento de Freeza, mas devido a isso possíveis cenas talvez deixassem o filme ainda mais interessante. Como os 4 meses de treinamento do vilão para alcançar Goku. Ou a falta de explicação dos poderes de Goku e Vegeta.  
E claro que a dublagem merece destaque por contarmos com a voz original do herói no comando de Wendel Bezerra (O eterno Goku), e por ter garantido o retorno de 100% do elenco original. Então além do próprio Wendel como Goku, temos de volta Alfredo Rollo como Vegeta, Tânia Gaidarji como Bulma, Luiz Antônio Lobue como Piccolo, além do incrível Carlos Campanile retornando após tantos anos para emprestar sua poderosa e nostálgica voz para o vilão Freeza. Só esse elenco já vale o ingresso.


Dragon Ball Z: O Renascimento de Freeza traz um forte sentimento de nostalgia. Apesar dos defeitos na direção. O roteiro foi firme na ideia e deixou claro sua mensagem aos fãs. Espera-se que as explicações que ficaram devendo venham em Dragon Ball Super, a nova série de TV da franquia. Então se está procurando um espetáculo visual, boas lutas e memórias afetivas esse longa é pra você.


Nota: 8.5

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Podcast #10 The Flash: Primeira Temporada


Debatemos toda a primeira temporada de The Flash. Com direito a referências importantes a todo momento. Comentários à parte sobre o universo de Arrow, que é o mesmo do velocista. E com o final desta tudo pode mudar.

Dê play para adentrar em uma realidade paralela!!

Linkparadonwload: https://mega.co.nz/#!ER41hAyT!IeqYyByHGlGcMMEetS-xYovZzyeDWDYhQoavz8pXiJM

Contato:
email: sentalaquejavemhistoria@gmail.com
Twitter: @Senta_aicast
Facebook: Senta aí que já vem História

Homem Aranha Azul: Quadrinho (Crítica)


Por Kabutows

Ser um herói pode parecer uma maravilha aos olhos da maioria dos fãs de quadrinhos, mas é inegável que eventualmente esses personagens sofram devido a alguma perda, tanto familiar quanto amorosa, e nesse meio de perdas pessoais Peter Parker consegue ser um dos heróis mais positivos, pois mesmo com todas as coisas ruins que o afetaram ele consegue seguir em frente, mantendo aquele jeito brincalhão e sarcástico. Mas ninguém consegue se manter feliz em todos os momentos, e é sobre esse momento de tristeza que trata Homem Aranha: Azul.
O nome de Homem Aranha Azul possivelmente é derivado da expressão norte americana "feeling blue" (que significa tristeza ou melancolia) e consegue retratar bem o espírito da estória. Essa HQ foi escrita por Jeph Loeb e ilustrada por Tim Sale(que juntos já tinham escrito Demolidor: Amarelo e Hulk: Cinza) e é composta de 6 edições. A HQ começa no dia dos namorados com um Homem Aranha melancólico que  todo ano nessa mesma data, vai até um determinado lugar para se lembrar de sua falecida amada, então uma narrativa em primeira pessoa começa e nos acompanha ao longo de todas as edições, nessa trama vemos Peter Parker usando um gravador como forma de "conversar" com Gwen para assim contar para ela tudo que não podia contar acerca dos momentos onde eles se apaixonaram.
A HQ é uma verdadeira viagem no tempo, pois voltamos a época onde Peter Parker mal conhecia Mary Jane, e acompanhamos sua escalada de nerd franzino até galã de novela, vemos personagens conhecidos como Flash Tompson, Harry Osborn e Mary jane, além é claro de alguns vilões como Duende verde e Kraven que apesar de estarem presentes, não são o foco da HQ, que prefere se manter nas relações entre Peter e seus amigos, mostrando o quanto pode ser difícil conciliar a vida dupla de super herói e estudante.
O ponto forte desse quadrinho é sem duvida a narrativa em primeira pessoa, pois através dela conseguimos conhecer um Peter diferente daquele que vemos normalmente, além de também termos um vislumbre de aceitação de Mary Jane como segunda em seu coração e de conseguirmos entender melhor o que passa na mente do amigão da vizinhança, isso tudo de forma gradual sem ser forçado ou parecer aleatório, fazendo com que o crescimento percebido em Peter seja enorme. Essa é uma estória sobre perda, a perda de alguém querido que um super herói tem que passar ao longo de sua vida, e por isso esse clima mais parado e melancólico se torna necessário para podermos sentir o peso que a falta de Gwen faz na vida de Parker, e de como isso o afeta até os dias atuais, mesmo atualmente tendo uma vida amorosa estável com Mary Jane.

Com relação a arte, uma palavra define tudo: maravilhosa, Tim sale tem um traço fantástico, e junto com a colorização de Steve Buccellato dão um ar de coisa antiga mas sem parecer brega, criando um clima que se encaixa perfeitamente na obra, um clima de lembrança de um passado doloroso mas ao mesmo tempo bom, a diagramação dos quadros também é muito bem feita, novamente naquela ideia de parecer antigo sem ser brega, com quadros grandes e quadrados, remetendo a uma publicação da década de 40. Essa atmosfera artística toda é criada de forma a fazer o leitor sentir um clima diferente que essa estória possui, e para isso, um pouco de mente aberta será necessária, mas longe de dizer que a arte é feia, como já disse a arte é maravilhosa, só é diferente do que estamos acostumados atualmente.
O quadrinho foi relançado a algum tempo atrás pela editora Salvat em parceria com a editora Panini, na Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel, contendo as 6 edições originais compiladas em uma só revista de capa dura e alguns bônus como uma pequena biografia sobre Jeph Loeb e Tim Sale em seu fim.
Enfim, nunca fui muito com a cara de quadrinhos americanos, mas Homem Aranha Azul conseguiu mudar essa minha perspectiva sobre esse tipo de publicação, por isso acho que essa estória provavelmente agradara tanto o leito mais velho que já acompanha o herói a um tempo quanto alguém que quer começar a ler quadrinhos americanos mas não sabe por onde, Homem Aranha: Azul pode ser um excelente começo, principalmente por se focar em mostrar um lado mais humano de Peter Parker e conseguir dialogar melhor com o leitor.


Nota: 9,2

Divertida Mente (Crítica)


Por Yuuko

Dentro e Fora de uma Divertida Mente.

Tudo começa com sentimentos! O que aconteceria se brinquedos tivessem sentimentos? E carros? Aviões? Animais? Monstros? Você sempre se perguntou o que aconteceria se algo seu pudesse se movimentar, sentir, viver como você. E a Pixar, durante anos tentou responder a esssa simples questão. Toy Story, Monster Inc e diversas animações que divertiram e divertem gerações ao pegarem essas perguntas e traduzirem em respostas do ponto de vista dos produtores. Talvez a pergunta que você nunca tenha se feito foi: O que aconteceria se sentimentos tivessem sentimentos? Afinal, dentro de cada um de nós existem diversos tipos de emoções, como a Alegria, o Medo, o Nojinho, a Tristeza, a Raiva e a mistura de todos esses sentimentos dentro de cada situação que nos ajudam a seguir em frente. Mas, e se algum desses sentimentos se perdessem dentro de ti? É exatamente o que retratada Divertida Mente (Inside Out). Como todos nós, Riley, uma garota de onze anos, é guiada pelas emoções - Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho - As emoções entram em conflito quando Riley começa a passar por grandes mudanças em sua vida e deixa a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em São Francisco. Alegria, líder de seus sentimentos, se esforça todos os dias para que a Riley seja sempre feliz, entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza se vejam trancadas do lado de fora do Centro de Controle de Emoções. Agora, elas precisam correr e retornar à sala de controle enquanto a vida da Riley muda radicalmente.
O que mais impressiona nesta animação é o roteiro - escrito por Pete Docter, Meg LeFauve e Josh Cooley -, por abordar um tema abstrato, afinal de contas, a história gira em torno da mente de uma garota, em que cada emoção possui cor e temperamentos próprios e de grande profundidade, ou seja, além de desenvolver a personalidade de cada uma delas, a Pixar ainda teve que buscar meios para tornar concreto algo que não é palpável. Na verdade, há uma quantidade gigantesca de metáforas que são realmente surpreendentes, além de impressionar na maneira em que o filme consegue passar, de maneira simples e infantil, assuntos extremamente complexos da personalidade de cada um. É óbvio que há, em Divertida Mente, muito de psicologia com os conceitos adaptados, como o que define sua personalidade, questões do inconsciente, a formação dos sonhos e até mesmo a depressão. Apesar de não ser citado diretamente no longa-metragem, ela - a depressão - é apresentada e explicada.
Divertida Mente apresenta uma mensagem sobre como lidar com a tristeza em seu cotidiano, ao invés de afugentá-la – o que é uma crítica à indústria remédios que tentam retrair as emoções para que a vida seja mais “controlável”-. É bastante comovente a resolução final e a explicação do papel da tristeza no crescimento pessoal de cada um e realmente te leva às lágrimas. Da mesma forma que ver a Tristeza contagiando memórias mesmo sendo alertada para não fazê-lo e constatar como a Tristeza não pode ser controlada e que, de quebra, ainda cria uma representação curiosa ao trazer globos de memórias que assumem as cores dos sentimentos que as inspiraram. Pete Docter foca nas mudanças de paradigma que surgem com o amadurecimento e que obriga as Emoções a uma readaptação confusa enquanto os sentimentos se descontrolam. Apesar de todas as muitas virtudes apresentadas, a maior e mais importante talvez seja no destaque que a tristeza tem, mostrando que ela é definiticamente um elemento tão importante da condição humana quanto qualquer outro sentimento. Além de demonstrar, com um humor destrutivo, como a Raiva é essencial, o Nojinho tem que estar presente e o Medo ajuda a tomar decisões.
Divertida Mente é divertido, genial, engraçado e informativo. Como a maior parte dos filmes da Pixar, entretem público de todas as idades, fazendo os Adultos pensar sobre os próprios sentimentos e ajuda as crianças a entenderem um pouco como funciona a sua própria mente. Diverta Mente é, por dentro e por fora, uma das melhores animações feitas pela pixar nos últimos 7 anos, por fugir do clichê que reúne Princesas, Reinos e grandes batalhas contra o mal. Afinal não há uma um vilão na história, apenas uma situação que perturbou o equilibrio. Tornando esse filme divertidamente sensacional.

Nota: 8.4

Game Of Thrones 5º Temporada (Crítica)


Com Spoilers

Em mais uma temporada de uma das séries de maior sucesso da atualidade, sempre tema de discussão após seus finales nas mesas de bar, nos refeitórios das empresas e reuniões de família. Mais uma fase do épico de George Martin, fase essa que chegou a ultrapassar os acontecimentos da obra. Alguns até distinguiram do que de fato ocorre no livro.
Vamos aos aspectos que tornam a série um fenômeno de audiência, em seu quinto ano os cenários estão cada vez maiores, assim como as ambições dos diretores. Episódios como Hardhome ou Dance of Dragons exigiram um cuidado minucioso com vestimentas, filmografia, trilha sonora e efeitos visuais. Quando foi preciso, a série abraçou o desafio de braços abertos e nos entregou momentos incríveis. A caminhada da vergonha, as crianças blights atacando, o visual dos White Walkers ou a ótima ambientação de Meereen são exemplos da dedicação dos diversos setores da série. Mas a controvérsia gira em torno dessa temporada, proporcionando-os bons momentos no seu início e em seu final respectivamente, entretanto, o meio deixou a desejar.
Comecemos pelas mortes que ocorreram, sendo elas de alguns personagens importantes: Mance Rayder (Ciarán Hinds) [queimado por Melisandre e Stannis], Mossador (Reece Noi) [o ex-escravo executado por Daenerys], Sor Barristan (Ian McElhinny) [atacado pelos Filhos da Harpia], Janos Slynt (Dominic Carter) [decapitado por Jon Snow], Meistre Aemon (Peter Vaughn) [o único a morrer de velhice], Shireen (Kerry Ingram) [queimada também por Melisandre e Stannis], Selyse (Tara Fitzgerald) [se matou enforcada], Meryn Trant (Ian Beattie) [esfaqueado por Arya], Myranda (Charlotte Hope) [empurrada por Fedor e Sansa], Stannis?! (Stephen Dillane) [sentenciado à morte por Brienne] e Jon Snow (Kit Harrington) [esfaqueado pela Patrulha da Noite].
Deixando o choque pela morte de Jon Snow de lado, temos outro choque para falar sobre. Sendo este a broxante modo como foram introduzidas as Serpentes de Areia. O episódio dedicado a elas (Unbowed, Unbent, Unbroken) foi um dos piores da temporada (quiçá da série) infelizmente, tanto pelo péssimo roteiro, quanto pelas falhas claríssimas de direção, fotografia, direção de arte e coreografia. A grandiosa cidade de Dorne foi reduzida a uma varanda, com um pequeno jardim na frente, apenas isso. Além disso, as roupas das personagens desse núcleo pouco se mostraram interessantes ou únicas, se tornando uma triste falha da temporada. Simplesmente decepcionante.
Outra queixa de preguiça no roteiro foi com respeito a Brienne de Tarth e seu fiel escudeiro que permanecem parados sem qualquer diálogo ou cena. Outro erro foi a construção lenta ou desconstrução de alguns personagens, como por exemplo Sansa Stark. No mesmo episódio em que a vemos crescer como mulher e personagem, ganhar traços de personalidade mais fortes, realmente de uma nortenha, ela é estuprada e utilizada para o desenvolvimento de Fedor, para voltar a quem era, que só acontece no último episódio.
Agora sobre o ritmo implantado na temporada, os diretores e produtores pisaram no acelerador aqui. O que por um lado foi bom, por outro tivemos casos ruins como no último episódio, onde Cersei é obrigada a caminhar nua em sua expiação por toda Porto Real, obviamente o diretor quis mostrar a degradação psicológica de Cersei alí, mas a cena é extremamente longa e não nos deixa desconfortável pelo que a personagem está passando apenas, que era claramente a intenção da cena, mas nos deixa desconfortáveis por assistir durante 7 minutos… SIM, 7 minutos, uma mulher nua andando e com pessoas gritando “Shame! Shame!” atrás dela. Será que a mesma cena não poderia ter o mesmo efeito com metade da duração? Quem sabe até menos, dois minutos de cena não seriam o suficiente? Afinal, por mais emblemática que a cena seja para a trama, não tem tanta coisa nela acontecendo.

Questões à parte, destaque para dois núcleos excepcionais nessa temporada o primeiro deles foi de Jon Snow, sua evolução como personagem na Muralha excedeu qualquer expectativa. Assumindo uma posição de poder e tomando decisões por si, matando o garoto e deixando o homem surgir. Enfrentando os Night Walkers de frente. Até mesmo sua morte conseguiu se mostrar correto dentro da história. Outra foi de Cersei. Foi ótimo acompanhar a política tomando a frente durante boa parte da temporada. O núcleo de King’s Landing demonstrou isso claramente, especialmente ao misturar religião na história, mais presente nessa temporada do que em todas as anteriores. A construção da queda de Cersei, assim como o domínio do Alto Pardal, estiveram entre os melhores momentos desses 10 episódios. O que fortaleceu ainda mais o núcleo e a personagem de Cersei foi do primeiro e único flashback da série até agora: Cersei (Lena Headey) quando criança ouve as profecias de Maggy, a Rã (Jhodi May).
Agora sobre filhos comecemos pelo mais chocante. Shireen Baratheon que era a minha criança preferida na história e acabou levando o fim mais trágico do que eu jamais esperava, verdade eu não esperava essa. No fim, tudo o que aconteceu foi ela parar em uma das fogueiras de Melisandre da forma mais traumática possível e acabou revelando um ponto do Stannis que algumas pessoas não conseguiam perceber. Stannis Baratheon sempre foi um personagem patético e muitas pessoas o viam como um dos melhores personagens da trama. Aliás, ele foi escrito para ser fraco, o tempo todo é dito nos livros “Robert era aço, Stannis é ferro”, porque “Stannis quebra”. Ele sempre foi o cara que segue fielmente uma religião em que nem acredita, ele se voltou contra seu próprio irmão não porque ele era realmente o Rei de Fato (que nesse caso ele até era), mas sim porque Melisandre o influenciou a fazê-lo, ele acreditou ser Azor Ahai sem ter qualquer prova apenas porque isso massageou seu ego. Basicamente as pessoas gostavam de Stannis porque ele sempre estava inserido contra um personagem ainda pior, seja contra Joffrey, ou contra os Selvagens que atacavam a muralha ou mesmo Ramsay, ele só pareceu o personagem patético e fraco que ele sempre foi quando ele fez algo que o colocou no mesmo nível que seus principais inimigos.
E os filhos da Harpia se provaram uma inquietante constante nessa temporada, o principal motivo de perceber Daenerys perder o controle da situação. E abrir espaço para seu núcleo se destacar. Com a reabertura dos jogos, isso constitui o retorno de Sir Jorah a seu núcleo, que com ele vem o maravilhoso presente: Tyrion Lannister. Em um encontro com Daenerys em um dos melhores diálogos, senão o melhor diálogo da temporada. O momento do monologo da roda de Daenerys me fez imaginar o Tyrion abrindo e fechando a mão dizendo que aquilo era muito papo e pouca ação vindo da Rainha dos Dragões, que literalmente não tem plano, exército ou sequer controle sobre seus dragões para cumprir o que estava falando. Quando se fala de dragões, não podemos esquecer a cena épica em que Daenerys monta em seu Drogon, mas ainda ficou devendo especialmente no quesito técnico para a batalha do episódio anterior, na verdade, a maioria dos diretores de Game of Thrones ainda precisa descobrir como trabalhar melhor com a forma que os dragões se comportam e a forma como as câmeras se posicionam para a criação em CGI.
No meio desses altos e baixos Arya Stark finalmente teve seu momento de se primeiro assassinato. Como ‘ninguém’ que segue os preceitos do ‘Deus de Mil Faces’, limpando um dos nomes de sua lista. A brutal cena serviu para demonstra que a garota não se tornou uma ‘ninguém’, especialmente pela ira em seus golpes e palavras. Foi emocionante? Foi, mas ainda mais interessante foi o aprofundamento na troca dos rostos. Muito bem vindo esse final e o castigo que segue. Valar Morghulis para o desfecho da personagem na temporada.
Um personagem que não é tão grande quanto os aqui ditos, mas que merece uma menção honrosa, pois é de fato aquele que permanece nas sombras, articulando, construindo e desconstruindo reinados. As atuações de Mindinho (Aidan Gillen) são dignas de Oscar. Ele vai convencendo todo mundo do que quer e é incrível como ele sempre consegue se dar bem. É bom lembrar que ele vem tramando desde a primeira temporada e cada vez mais parece que suas armações são a longo prazo. O personagem é muito bem escrito, mesmo no meio de tantos papéis maiores que o dele.


O núcleo de Bran que permaneceu inativo nessa temporada, pode ter sido um ponto a favor no ritmo da série. Como dependendo de como abordarem sua volta pode ter sido negativo. Teremos de esperar pra ver. Esse ano o épico mundo do Jogo do Tronos foi dividido entre momentos fracos e espetaculares. o que fez dessa não ser uma das melhores temporadas que já vimos, mas certamente mostrou que a HBO e a dupla Dan e David estão levando a série para um caminho que promete ser memorável, seja para o bem ou para o mal, mas se eu puder apostar, diria que esse caminho vai ser incrível a partir de agora.


Nota: 8.2

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Crítica – Owari no Seraph (1ª temporada)



Cenário pós-apocalíptico, vampiros, um protagonista impulsivo e movido pela vingança. A primeira impressão que Owari no Seraph nos passa é que ele não trará nada de novo em sua plot. Aposta arriscada em gêneros clichê? Provavelmente. Mas o que poderia torná-lo um dos animes mais vistos e populares desta temporada de primavera?

O primeiro episódio do anime nos situa numa Terra em que 90% da população mundial acima dos 13 anos de idade é dizimada por um vírus letal e de origem desconhecida. Ao mesmo tempo em que os adultos vão morrendo, vampiros surgem na cidade e começam a atacar e sequestrar as crianças remanescentes, identificando cada uma e levando-as para um cerco desconhecido. O foco da trama está em duas personagens principais, Hyakuya Yuuchirou e Hyakuya Mikaela, eles não são parentes de sangue mas se tratam assim pelo fato de que eles e mais um pequeno grupo de crianças foram trazidos do mesmo orfanato, o que os leva a tratarem uns aos outros como a família Hyakuya (nome da senhora que cuidava deles e era dona do orfanato). Após alguns anos vivendo no cerco, que acaba por revelar-se como uma cidade vampira, as crianças são tratadas como “gado humano”, fornecendo o próprio sangue como alimento. Cansados de viverem sob o controle dos vampiros, Yuu e Mika armam um plano para fugir junto com sua família, mas tudo dá errado e o único a conseguir escapar é Yuu. A partir daí o anime começa uma nova fase, dando continuidade à história dos dois garotos protagonistas anos depois da fuga e trazendo mais adiante o confuso reencontro entre eles.

O anime tem sua base no mangá de mesmo nome escrito por Yamamoto Yamato e com arte de Kagami Takaya. O roteiro de Hiroshi Seko (Kill La Kill, Zankyou no Terror, Shingeki no Kyojin, outros) se mostra bastante fiel ao mangá, então pra falar de um e outro é possível fazer a mesma análise. A sensação que ficou do roteiro no final é de que toda a primeira temporada é uma preparação para a real trama que deve se mostrar na segunda temporada (que começa no 16º capítulo do mangá). O que explica muita coisa mas que deixou más impressões para os telespectadores. É muito fácil se empolgar com o anime no primeiro episódio, o ritmo é equilibrado, o clima de mistério é instigante e as expectativas sobre os próximos acontecimentos são altas. Porém, a partir do segundo episódio o roteiro vai se tornando mais lento e, apesar de ter seus momentos de ação, é extremamente mais calmo do que o mostrado no primeiro episódio pois até o episódio 4 e começo do 5 ele se encontra em cenário escolar. Esta parte também se encarrega de apresentar novos personagens, sendo que alguns deles formam o novo grupo de Yuu. Acredito que o fato do anime levar quase a metade da temporada para mudar de ritmo e introduzir personagens fez parecer que a plot não ia pra frente, apesar de eu não considerar os episódios de 2-4 como fillers. Como o dito anteriormente, Seko-san buscou ser fiel ao mangá porém o maior problema nessa decisão foi não levar em conta a diferença de ritmo em leitura e em animação. O diretor Daisuke Tokudo (Blood +, Shingeki no Kyojin, Tokyo Magnitude 8.0, outros) podia ter dado toques diferenciais para que isso não ocorresse.

No geral a direção teve um bom desempenho. O fato do roteirista e do diretor já terem trabalhado anteriormente com Shingeki no Kyojin fez Owari no Seraph ter momentos de ação muito bons e dramaticidade acentuada. Essa dramaticidade deu aos personagens reações bastante críveis, tornando suas personalidades mais interessantes e complementando o bom design feito pra cada um. Apesar disso, os mesmos pecaram um pouco em momentos de intercalar cenas. A maioria das pessoas que acompanharam o anime nesta temporada teve dificuldade em entender alguns acontecimentos que fariam sentido numa leitura de mangá, mas não em um desenho animado. Esta parte da adaptação é difícil para qualquer profissional que se coloque nessas posições de diretor e roteirista mas, devido ao currículo de ambos, as transições de cenário poderiam ser melhores e sem atrapalhar a linearidade em alguns segmentos.


                              


Acredito que o ponto mais empolgante do anime foi a arte e a animação. A direção de arte ficou nas mãos de Seiko Yoshioka (Black Rock Shooter, xxxHolic, Lupin III, outros) e o design de personagens feito por Satoshi Kadowaki, sendo os dois também muito fiéis ao mangá. O traço de Kagami Takaya teve seu valor mantido, a animação é fluida e a arte bem detalhada. O WIT STUDIO teve uma excelente equipe neste setor, mantendo seu alto padrão (mostrado anteriormente em Shigeki no Kyojin) que se tornou um diferencial entre os animes desta temporada. Os personagens e cenário ficaram muito bonitos.

A produção musical feita por Yasushi Horiguchi é um excelente suporte na ambientação. As cenas são bem preenchidas tendo ainda alguma similaridade com Shingeki no Kyojin, já que Horiguchi-san também fez a produção deste. A abertura X.U. (interpretada por Gemie) é empolgante e complementar com as cenas de ação (com uma arte maravilhosa), o encerramento é a música scaPEgoat (interpretada por Yosh) com uma melodia forte e uma animação mais parada dando bastante foco pra arte dos cenários. Ambas as músicas foram compostas por Sawano Hiroyuki, que trabalhou também compondo para Aldnoah.Zero, Shingeki no Kyojin, Kill La Kill, Ao no Exorcist e outros.


Owari no Seraph, mesmo com todos os clichês, é um bom anime seguindo o padrão shounen. Seus pontos fortes estão nos personagens enquanto indivíduos e na arte (que, diga-se de passagem, é uma das melhores dessa temporada). O que o tornou muito popular, mesmo com suas falhas de direção e adaptação.

Nota: 7.6/10

terça-feira, 23 de junho de 2015

Ansatsu Kyoushitsu (Crítica


Quando uma figura peculiar amarelada em formato de polvo destrói parte da lua. O que você ser humano faz? Na maioria dos casos “Vamos destruir essa coisa!!” Sim, mas se esse tal monstro se mover na velocidade Mach 20? Bem aí a gente põe ele para dar aula na classe 3-E da escola Kunugigaoka, considerada a turma mais incontrolável de todas.
Ansatsu Kyoushitsu ou Assassination Classroom trata de como Koro-sensei treina sua turma de alunos para formar futuros assassinos em série. O anime parte de um elemento simples: se os alunos não matarem seu professor dentro de um prazo de um ano. O mesmo irá destruir a Terra e tudo que há nela. A obra é um dos vários títulos da Shueisha, além de ser um dos mangás mais populares da Shonen Jump desde a sua estreia, disputando sempre os três primeiros lugares. Ainda falando do mangá ele atualmente é publicado no Brasil pela editora Panini. O anime que teve estreia no início de 2015 na temporada de Inverno japonesa traz cores, piadas no tom certo e aquele clichê de que vilão pode não ser necessariamente o vilão da história.
Embora, seja um shounen Ansatsu não tem a pretensão de pancadaria, o tom recai na comédia de qualidade e na relação física e emocional entre o professor e seus alunos. Agora falemos dos personagens que compõem a trama e seus respectivos dubladores, que modéstia à parte são muito bons. O primeiro nome é o de Fukuyama Jun (destaque como Yukio de Ao no Exorcist) que dará vida a Koro-sensei. O aluno Nagisa terá a voz por uma seiyuu, a Fuchigami Mai (mais conhecida por Maekawa de Denpa Onna). A personagem Irina vai ser dublada pela ótima e já conhecida Itou Shizuka (Lenalee de D.Gray-man e Michelle de Terra Formars). Karasuma terá como dublador o experiente Sugita Tomokazu (Hideki de Chobits, Gintoki de Gintama). E o eloquente Karma será dublado pelo ainda mais louco Okamoto Nobuhiko (Rin de Ao no Exorcist, Eiji de Bakuman), que não somente imerge em seus personagens como carrega a carga emocional que eles levam. Nos proporcionando excelentes cenas de contradição e dependendo do caso até filosóficas.
Totalizando 22 episódios nessa primeira parte do anime o mesmo diretor de Angel Beast, Kishi Seiji; conduz a narrativa de forma fechada focando na superação dos alunos pelo nome de pior turma que a classe 3-E leva. Seiji é o cara para dar luz no caminho dessa obra, pois sua experiência em trabalhos diversificados como: Danganronpa, Ragnarok e Devil Survivor 2 The Animation. O torna capaz de inserir destreza e solidez tanto a história quanto aos personagens, tornando-os cada vez mais críveis, ao passo que, acreditemos nos seus objetivos. Como a maioria dos adaptados da Shounen Jump, Ansatsu possui dois arcos iniciais, que por mais que não foi capaz de abordar todos os personagens como devia, conseguiu sintetizar o que a trama tem de melhor nesse primeiro momento. O crescimento na maior parte das vezes coletivo, mas vezes por outra também individualista, que esse conceito individualista quem sabe possa ser mais presente na próxima temporada.

Como se trata de uma adaptação não tem muito para onde fugir, mesmo nas mãos de um roteirista como Uezu Makoto responsável pelo roteiro de School Days. Makoto possui trabalhos nos roteiros de maneira a impulsionar de forma bem expositiva seus expectadores. Ele gosta de trabalhar com diálogos que levam a causas e efeitos. Mas que aqui em Assassination Classroom com a condução de Kishi Seiji diversas vezes suas diretrizes acabaram por ficar um pouco apagadas.
A trilha sonora é intrepidamente proporcional aos momentos de tensão, onde a mesma se destaca de forma a dar um ar mais ação shounen, que qualquer fã do estilo vai sentir em casa. Não é nenhuma trilha memorável, mas decente. Os pontos negativos deste anime vão para não acréscimo de capítulos individuais com o foco em um único personagem, que apesar, dessa falta trouxe mais apresentação de personagens ao longo da trama do que propriamente dito desenvolvendo a maior quantidade dos alunos. A fórmula de encontrar bonança no mal trajado em um monstro está batida, entretanto, a originalidade aqui estabelecida através dos arquétipos visuais, e formulações de teorias que levam o telespectador a duvidar sempre de seus protagonistas proporciona uma sensação de confiança na obra.
Outro ponto que ameaçou a qualidade foi estar nas mãos do estúdio Lerche, que não vem conseguindo emplacar nos animes e suas vendas. Salve a exceção de Danganronpa que conseguiu vendas com algum lucro, mas nada muito exorbitante. Lerche se manteve simplista mesmo nas cenas de ação, evitou exageros e se pautou basicamente nas cores para trazer uma atmosfera mais psicótica sempre que possível. Mas que pecou em momentos de ação.
Por menores que esses escapes possam ser, o humor, a comédia e a loucura da obra tornam o anime bem divertido de assistir. Personagens cativantes, que você torce para ver o desfecho deles sob as rédeas do melhor professor que eles poderiam querer.


Nota: 8.2

Litros, galões, caminhões tanques de sangue, isso é Mortal Kombat X


Zirão na área e como prometido, hoje temos previsão de chuva, chuva de sangue, com possibilidade de tripas voando, olhos fora de suas orbitas e muito membros decepados. Hoje nós do cast do senta aí vamos fazer nossa primeira crítica, vamos debutar a nova geração. Com ninguém mais ninguém menos do que o maior jogo de luta da história... Bem nesse ponto pode ter algumas opiniões contrárias, mas pelo menos para mim, o mais divertido e fantástico jogo de luta já feito, até hoje me lembro, quando era um pequeno infante em meu planeta, e meu pai viajante do tempo também me trouxe um jogo de muitos anos no futuro, lançado pela Midway em 1993 o segundo game da franquia, que fez meus olhos e mãos ainda pequenas vibrarem por éons, enfim, depois de um retorno triunfal da série, com a produtora agora se chamando Netherrealm Studios, o criador da série Ed Boon, faz um dos melhores títulos de luta da geração passada, com uma dificuldade alta, muitos objetivos e o extremo desafio em quem busca troféus ou achieviments e deseja platinar ou obter 100%.
Porém saiu em abril desse ano o mais novo game da franquia, Mortal Kombat X, prometendo ser ainda mais sanguinário, violento, gore de todos, com fatalitys brutais, algo que você não vai querer sua mãe entrando no quarto no momento em que você estiver o executando. Nesse novo título a história começa da onde acabou o jogo anterior, com o reinado de Shao Khan tendo chegado ao fim e vários personagens mortos, ou quase mortos, mas enfim, como Liu Kang, Kung Lao, Jax, Kitanna e outros. No novo título temos diversos novos personagens alguns muito interessantes, como Kotal Khan, filho de Shao Khan, personagem com uma história bem interessante, D’vorah. Uma mulher inseto, o personagem, duplo (duas criaturas no mesmo lutador) Ferra/Torr, Erron Black um verdadeiro pistoleiro a moda do velho oeste, além do quarteto principal, Takeda Takahashi, filho do Kenshi, Kung Jin, parente de Kung Lao, Jacqui Briggs, filha de Jax e por fim, a personagem mais importante da trama, Cassie Cage, filha de Johnny Cage com a Sonya Blade.
Primeiramente, vale dizer que curtia muito a musica da Pitty, mas agüentar ela como dubladora de um dos meus jogos favoritos foi demais para mim, não agüentei e mesmo fã, tendo ido a dezenas de shows dela, coloquei meu sistema em inglês, para não a ouvir dublando a Cassie, (não tem como você escolher idioma no menu de opções, então se você for que nem eu, que prefere as vozes em inglês, terá de mudar a língua do seu sistema de ps4. Então joguei com a língua original do jogo, e não posso e não vou discutir aqui a dublagem oficial do jogo no Brasil, primeiro por que se pode colocar legendas em português para quem não manja os paranauês do inglês, segundo por que mesmo que jogasse e postasse aqui a minha opinião, ela ia ter um peso muito forte para baixo pela escolha da Pitty como dubladora, acredito que essa função deva ser entregue a profissionais do ramo, com diploma e especializados, e não a celebridades como Pitty e Roger. Dito isso segue análise

Os gráficos do jogo estão absurdos, a jogabilidade intensa e de fácil aprendizado, ocorrendo dificuldade para alguns somente no referente a certos combos, no cenário do jogo agora, temos objetos que podemos interagir, seja para atacar o inimigo ou para pular para trás dele seja fugindo de um ataque, seja preparando um. Isso já existia no jogo anterior do estúdio Injustice para geração anterior, porém é inédito na série. Além do quesito gráfico, e jogabilidade, temos o modo história, com uma história bem contada, e bem fechada, porém agora vêm os pontos negativos do jogo. Apesar de serem dois somente, tiveram um forte impacto na minha nota final.
O jogo é extremamente curto, para liberar o modo historia você obrigatoriamente tem de terminar ao menos uma vez a torre dos desafios, ou seja, o modo clássico de dez oponentes numa torre até o ultimo e um filme no fim. Porém, colocando esse modo e todo modo história, dá para terminar tudo em menos de quatro ou cinco horas, o modo historia consiste em 12 capítulos, cada um com um personagem diferente, cada personagem luta contra quatro oponentes numa luta de dois rounds, e só. Isso somado a dificuldade extremamente fácil do jogo tira um belo grau de qualidade do game, comecei o jogo, como todos que inicio no nível médio, normal etc., o nível já pré-definido no próprio jogo, porém logo me arrependi, terminei o modo história tendo morrido somente quatro vezes, inclusive apenas duas no ultimo chefe, deu uma saudade do Shao Khan do jogo anterior que me fez sofrer e desligar o console para não jogar o controle na parede pela dificuldade. Mas enfim, isso se resolve aumentando o nível de dificuldade do jogo, mas acho que o nível médio devia seguir a dificuldade do jogo anterior, ao invés de virar um nível very easy. Mas nada tira a graça do jogo, com seus fatality ainda mais violentos, agora com gráficos mega potentes, ainda ganha um plus caso você jogue com amigos e na sua vitória faça aquele fatality para gerar gritos e saltos de todos. Enfim vale muito a pena levar esse jogo, você e as jogatinas na sua casa vão agradecer depois.
O jogo conta ainda com a possibilidade de jogar online contra outros players ao redor do mundo, você  também pode vencer desafios online propostos por seus amigos e enviar seus desafios para eles, porém como é apenas um jogo de luta, o modo online agrega valor, sim agrega, sempre é bom jogar contra alguém que não seja o AI com jogo, porém nada que altere o valor da minha nota, já que atualmente é algo básico e obrigatório em jogos de luta, algo como um fliperama com fichas infinitas, porém sempre ter aquele players bem mais experientes que podem frustrar o modo online no inicio. Mas com um pouco mais de tempo e experiência como tudo na vida, você estará dando fatalitys e brutalitys em players do outro lado do mundo. E isso não tem preço.
Mortal Kombat X nota: 8,5


Por fim depois de duas criticas e uma já da nova geração deixo aqui meu adeus e até breve, ou melhor, como diria o sábio Chaves, não vamos dizer adeus jamais, né vizinhança?? Fiquem com Odin, sério ele realmente é o Deus correto vão por mim... RS Aproveitem essa critica sangrenta, para comer um belo bife de fígado acebolado, com coração de galinha, huuuum delícia, prato caríssimo no meu planeta e aqui vocês o tem por tão pouco... Sortudos ganharam na sena... Ou não... Bem agora vou para algum lugar além do tempo e espaço em busca de mais material para trazer a vocês, não compro na loja de vocês por que... Hãããã não possuo o dinheiro de vocês então complica pagar, minha mãe me ensinou a nunca roubar daí complica né, mas hoje em dia com a galáxia universalizada você consegue tudo de todos então comam bem e senta aí que ainda vem cada vem mais histórias para vocês. 

Crítica Jurassic World

Depois de 14 anos após o 3º filme da franquia, a maior saga de dinossauros do cinema volta às telonas. Dessa vez com um objetivo de se renovar em tudo, mas, ao mesmo tempo, fazer as devidas lembranças e uma linha de continuidade principalmente com o primeiro filme, de 1993.
O longa começa com a história dos irmãos Gray (Ty Simpkins) e Zach (Nick Robinson) indo para a ilha de Jurassic World, onde os dinossauros são a grande atração e o chamativo do parque. Milhares e milhares de pessoas se deslocam até lá para ver de tudo. O grande problema ocorre quando a tia desses, Claire (Bryce Dallas Howard), envolvida num caso de mutação genética de um grande T-rex, o deixa acidentalmente fugir, o que causa todo o problema no parque.
Os pontos positivos começam com o nível das atuações. Todos do elenco estão muito bem, o problema é que muito mal dirigidos. Destaque maior fica para Chris Pratt e Bryce Dallas. Esses conseguem fazer um excepcional trabalho de atuação e passar toda a força dos dois personagens. Seguindo com o belíssimo CGI do filme. Isso já não é duvida nessa franquia. Desde o primeiro temos uma excelência nos efeitos visuais e gráficos, que atingem o mais alto nível de perfeição nesse. Seguindo com a belíssima trilha sonora. Desde repassar a trilha clássica até uma criação de atmosfera perfeita, Michael Giacchino (compositor), eleva seu trabalho a uma grande perfeição e nostalgia.
Pelo lado negativo, o longa começa com a direção bem fraca de Colin Trevorrow. Esse que não inova em nada e tenta em todo o momento um encaixamento de planos bem errados e confusos. Muitas vezes cenas não tem sentido nenhum.  Seguindo com o roteiro. Esse que possui diálogos muito fracos em muitos momentos e um desenvolvimento de personagem bem fraco e totalmente clichê e estereotipado. O garoto fã de dinossauros, o adolescente chato com fone no ouvido, a mulher mega ocupada e totalmente indefesa e etc. Seguimos com o péssimo vilão Hoskins (Vicent D’Onofrio), que tem um ator esforçado, mas que possui o plano mais bizarro, mal elaborado e totalmente insano. O pior é que não é pra ser engraçado. Além disso, seu final no filme é totalmente fraco.
Apesar disso tudo, o filme possui seus grandes momentos. A imaginação de uma possível realidade do parque é algo extremamente inteligente e interessante meio que o longa aborda. Além disso, o seu clímax e o seu fade out são extremamente bem realizados e de arrepiar qualquer fã da franquia. O problema é que a base fica em tentar remeter ao clássicos em várias e várias cenas (algumas extremamente forçadas e outras muito bem feitas) e ficar sem ter um desenvolvimento  direito sobre tudo da atual situação. O maior exemplo é o personagem Lowery (Jake Johnson), que tem sua personalidade baseada de fã da franquia e apenas nisso. Sem nenhuma maior camada.
Jurassic World tem seus ótimos momentos, mas, apesar disso, não consegue ser um maravilhoso fôlego de retomada da franquia. Não é o pior filme dos 4, mas está em 3º na lista. Quem sabe se a partir dos próximos uma identidade própia do longa seja buscada em vez de apenas um filme homenagem. Se você já é um fã, veja pois valerá a pena, mas se quer iniciar, recomendo pegar o de 1993 e ser feliz.
Nota: 6,0/10

Roubos, assaltos, crimes, assassinatos, não, não é o jornal é GTA Heist


Aziraphale na área novamente e como diria o saudoso Yusuke Urameshi se derrubar é pênalti, venho mais uma vez para vossa terra depois de correr pelo infinito para fazer não uma, mas duas críticas para vocês... E uma já da nova geração de consoles, por que nós do senta aí queremos sempre o melhor para nossos fiéis seguidores, que acompanham nossas histórias e discutem, opinam, discordam xingam muito a gente no twitter... Não por favor, não xinguem a gente no twitter somos legais... RS, mas o país é livre né... Acho, já fui a tantos países e mundos que esqueci se esse país de vocês Brasil é livre, sintam-se livres para me elucidar essa questão nos comentários.
Enfim, antes da crítica da nova geração, vamos primeiro a GTAV, e não, não vamos fazer crítica ao jogo que foi sucesso absoluto de vendas e de qualidade indiscutível, por que garanto que todos que lêem esse que vos fala com certeza tem, jogou, ou sabe da qualidade do GTA, essa crítica se baseia nas heists do modo online, onde darei umas pequenas dicas também para todos conseguirem completá-las.
As heists, missões cooperativas de assaltos no modo online eram há muito tempo pedidas para Rockstar, produtora do jogo, que muitas vezes prometia e adiava seu lançamento até que em 10 de março desse ano, 18 meses após o lançamento do jogo, ela finalmente é disponibilizada nos servidores, apesar das quedas e frustrações dos primeiros dias, logo os servidores se estabilizaram e ela passou a funcionar 100%.
Mas o que são as heists em si são cinco grandes objetivos, como assaltar um banco, ou invadir um local fortemente guardado para roubar dados, cada um desses objetivos tem submissões de planejamento, preparo e elaboração, até o objetivo final em si, por exemplo, um sub-objetivo comum, pegar veículos, sejam eles carros, vans, helicópteros ou até mesmo caças, para ter todos os equipamentos para concluir a missão principal.
Tirando o primeiro objetivo, que ele pode ser resolvido com dois players, (é obrigatório ter um numero exato de players) onde você consegue tranquilamente resolver todo o objetivo em meia hora, já que toda elaboração e objetivo final são umas quatro missões ao todo. Porém a partir do segundo grande plano, as missões passam a exigir sempre quatro jogadores, se você tiver quatro amigos online para jogar com você, ótimo ajudar muito, se você possuir uma forma de se comunicar com eles então, seja via skype ou pelo console melhor ainda, vai facilitar e muito sua vida, caso contrário você vai depender de pessoas desconhecidas, dos servidores da rockstar, e aí mora uma das maiores dificuldades, nas primeiras missões fica fácil para qualquer nível completá-las, porém conforme se avança nas missões, você chega num ponto onde player iniciantes, não, não vou usar o termo noob, todos fomos um dia, não conseguirão ou terão extrema dificuldade em lhe ajudar a concluir, tendo de repetir a missão várias vezes, ou ter a sorte de ter um player nível alto para suprir a carência, mesmo assim algumas missões principalmente a final exigem player com considerável nível e habilidade para conseguir completar o objetivo.

As heists são divertidas você pode estar perguntando sim, são, agregam mais conteúdo e diversão a um jogo que já era tão bom que praticamente não precisava disso, mas com certeza aumentou e muito a graça de jogar online, e garantiu mais várias e várias horas de jogatina para mim, eu concluí todas, e modéstia a parte, não tive grandes dificuldades com nenhuma missão, mas pelo fato de ter jogado todas as heists somente com um amigo, de nível parecido comigo, tive certa dificuldade no final, com players que eram iniciantes, por isso a dica de jogar sempre com amigos, e em comunicação constante, assim vocês vão concluir sem ter grandes dificuldades, ou dores de cabeça. Mas mesmo com um amigo, ou forever alone, as heists divertem, já que seu próprio personagem, que você criou tempos atrás, ou ontem, para jogar online, vai fazer as mesmas coisas que fizeram seus olhos brilharem e você saltar da cadeira no modo história.  

Nota: GTAV: 10/ Heists: 10                                                                                                                                                                                        

Então Zira vai ficando por aqui, mas não vou me despedir dessa vez, meu próximo post, que vocês podem ler agora, vai ser do primeiro jogo da nova geração que teremos uma crítica, e será sanguinário, como aquele seu tio quando vai à churrascaria. Fiquem bem, sentem aí peguem um bife bem mal passado quase cru, e Lá vem história.

domingo, 21 de junho de 2015

Gunslinger Stratos (Crítica)


E se o futuro lhe mandasse uma mensagem avisando-o sobre o grande fim de dois mundos se colidindo? A partir dessa ideia que a adaptação do game de mesmo nome inicia sua batalha. Uma verdadeira batalha, de fato é para animes baseados em jogos emplacarem, e apesar de uma boa premissa Gunslinger desaponta na direção e no roteiro pela falta de detalhes.
Gunslinger é baseado em um jogo da Nitro+ que teve a mão do Urobuchi Gen (Madoka Magica, Fate/Zero, Psycho-Pass). Apesar disso, o anime não teve a participação dele no staff e nem como supervisor de roteiro, o que certamente foi de grande impacto na obra em seu desenvolvimento. Não é de se admirar que a direção tenha sido um dos principais incubadores da derrota desse anime. Visto que o diretor Ezaki Shinpei não tem um histórico como diretor, ou seja, um iniciante trabalhando em uma obra de Urobuchi. A menos que ele fosse um gênio ou tivesse experiência na área de direção o anime poderia ter tido um outro aspecto.
O Sci-fi de ação amostrado veio para encantar olhares, o PV mostrou um universo interessante de ser acompanhado. A animação mostrou-se bem desenvolvida e poucas falhas técnicas à primeira vista. As cores e a trilha sonora são outro aspecto a se levar em consideração. Na trama um estudante normal, Tooru Kazasumi, de alguma forma, acaba se envolvendo no argumento de outro mundo chamado de ”Frontien S (Stratos)”. Isso também significa lutar com seu outro eu. O que começa a ocasionar uma guerra entre dois mundos.
O destaque para os dubladores dos personagens Katagiri Kyouka (voz de Kanemoto Hisako que é famosa no Japão por ter trabalhado em obras de sucesso como Bleach, Durarara e Nanatsu No Tanzai), Katagiri Kyouma (voz de Nishida Masakazu dublador iniciante que se destacou em Gundam Build Fighters Try), e Kazumi Tooru no combo (vozes de Abe Atsushi já conhecido por animes como Another e Bakuman; e Nishigaki Yuka conhecida por Diabolik Lovers). Todos os citados fizeram um trabalho importante a obra e colaboraram de maneira que confiássemos nos personagens que eles estavam dublando.
Bem, agora vamos a direção que foi o veneno inserido nesse anime, uma infelicidade eu diria, pois com uma premissa dessas é mais um anime baseado em jogo que perdemos a chance de pôr no topo. Salve poucos como Pokemon, Robotic;Notes, Hakuouki, dentre alguns outros que conseguiram se manter no mercado e demonstrar que esse tipo de conteúdo tem potencial, apesar dos males. Ezaki Shinpei trabalha a direção de modo superficial sem precedência nenhuma em detalhes. Os diálogos até correspondem até certo ponto, mas perdem foco nos momentos de maior importância da trama do anime. Outro erro foi focar na ação como desculpa para o título da obra. Não é por que é uma guerra entre dois mundos que se deve focar exatamente na batalha entre eles. Quando digo isso não digo de maneira literal, mas consciente de que existem maneiras de se aproveitar de tal princípio. Tal como estratégia, elaboração de tensão capítulo por capítulo e saber ligar os pontos da história para não perder detalhes importantes. Como havia dito, o grande erro de Shinpei foi não trabalhar os detalhes, pois essa obra não se tratava de casos da semana, mas de uma necessidade linear ininterrupta. O que infelizmente ele fracassou em fazer. Para não dizer que ele dirigiu completamente mal para alguém de primeira vez, o trabalho que ele fez de exposição do vilão foi bem conduzido e pode se dizer até bem finalizado.

A equipe de produção do anime está de parabéns seja para o character design pelas mãos de Shin’ichi Yokota (Tsubasa Revenoir Chronicle, One Piece, Death Note,etc) ou pelo já conhecido estúdio A-1 Pictures (AnoHana, Sora no Woto, Tetsuwan Birdy Decode) pelas excelentes produções.
Apesar de todos os aspectos na direção e no roteiro, no que diz respeito a sonorização os cantores fazem um bom trabalho. A abertura por exemplo é cantada por Mashiro Ayano em sua canção Vanilla Sky encontra-se expressividade e principalmente um tom de determinação. O encerramento salva como alívio de todo final de episódio, cantado pela cantora Garnidelia que já fez outros trabalhos em animes como: As segundas aberturas de Mahouka Koukou no Rettousei e Kill La Kill. Sua voz não só encanta, mas ao mesmo tempo sua canção traz um sentimento de paz e reflexão.
No mais, Gunslinger Stratos só deixou a desejar, pois tinha a ‘faca e o queijo na mão’ para nos presentear um bom anime. Mas, que no fim não passou de raso e descaracterizado pelas linhas da direção.


Nota: 5.8
←  Anterior Proxima  → Página inicial