Criada em 2014 e com apenas 42 minutos de duração nos seus
míseros 13 episódios, Manhattan é uma série de te deixar anestesiado. Sobre o
que se trata? Bem, a série se passa no período da segunda guerra mundial, onde
os soldados não são aqueles que pegam em uma arma e vão ao campo de batalha,
mas sim, os cientistas.
Agora você deve estar se perguntando: como assim? É isso mesmo que você leu: cientistas! No período mais complicado, vive-se em uma corrida armamentista, onde a arma mais importante está começando a ter um projeto, sendo chamada de Dispositivo, ou melhor, bomba.
Embora soe como se a série fosse algo monótono e sem muita graça, ela é muito similar a algumas atuais, onde não há necessariamente, um protagonista. Há um foco em diversos personagens como os cientistas, suas respectivas mulheres, amigos e família, havendo um grande desenvolvimento envolvendo um pouco de comédia, drama, suspense e o que não pode faltar: sexo.
Manhattan se baseia em que todas as informações são
confidenciais e não se pode confiar em ninguém, com isso, percebe-se como deve
ser o clima na cidade (que também é
secreta), que eles vivem. Imagina que você tem um segredo, o maior segredo de
todos e que, infelizmente, você não pode contar a ninguém, como se sentiria? O
que faria? Então, a serie aborda exatamente esse tipo de temática, onde o tempo
inteiro somos manipulados e novas coisas acontecem e nos surpreendem. Não sendo
o suficiente, esta é de uma complexidade sem tamanho, envolvendo o mais puro e
primitivo do ser humano, fazendo com que ocorra, por debaixo dos panos, um
grande e perigoso jogo, onde quem sai perdendo é quem sabe demais.
Havendo personagens tão distintos entre si, se torna
inviável não se identificar com algum deles e com o seu próprio
desenvolvimento, mas talvez, seja melhor não se apegar muito, afinal, na época
de “Manhattan” vive-se em extrema censura e opressão.
Até poderia contar mais coisas, mas, como dizem na série, é
complicado.
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