Gotham decepcionou. Não digo por ser uma série ruim, mas ao
meio de boas séries de heróis que vemos em nossa volta, essa primeira temporada
não conseguiu chegar nem perto do nível e da força que Flash, Arrow e Demolidor
possuem.
A temporada nunca veio com o objetivo de ser sobre heróis. Ela retrata a história do Detetive Gordon (Ben McKenzie), um iniciado na policia da cidade de Gotham, e suas buscas em tentar ser o único policial honesto, em um local de corruptos. Ao mesmo tempo, ele tenta solucionar o caso das mortes de Thomas e Martha Wayne, assassinados na porta do teatro.
A temporada nunca veio com o objetivo de ser sobre heróis. Ela retrata a história do Detetive Gordon (Ben McKenzie), um iniciado na policia da cidade de Gotham, e suas buscas em tentar ser o único policial honesto, em um local de corruptos. Ao mesmo tempo, ele tenta solucionar o caso das mortes de Thomas e Martha Wayne, assassinados na porta do teatro.
A série se baseia em
dois grandes pilares: apresentação/desenvolvimento de personagens e uma série
criminal. Se você não for fã ou não conhecer muito do personagem Batman e gosta
de séries de crimes, esse é o mundo certo para você visitar. Mas, vamos
explorar os dois pontos. Sobre o primeiro, muitos vilões e parceiros do futuro
personagem Batman são apresentados aqui: Pinguim, Máscara Vermelha,
Mulher-Gato, Alfred, Barbara, Charada e, claro, o futuro Comissário Gordon.
Pinguim e a Mulher-Gato de longe se destacam nesse meio. A atuação dos geniais
Robin Lord Taylor e Camren Bicondova deve ser destacada. Sobre outros
personagens, que nunca apareceram em histórias nos quadrinhos, temos um
destaque maior para Fish Mooney (Jada Pinkett Smith), que rouba a cena em
diversos momentos. O segundo pilar vem junto com um ponto negativo, a repetição
da série. O sistema de casos da semana não funciona em nada aqui e serve pra
deixar a trama mais arrastada e desnecessária. Claro que alguns episódios se
destacam, mas, de uma maneira geral, esse sistema se mostrou falho.
Gotham possui outros
lados positivos. Começando pela lindíssima fotografia, que passa de uma forma
bem interessante todo o clima e força da cidade, ou seja, uma grande
soturnidade e depressão. Além disso, a trilha sonora se encaixa de uma maneira
muito boa no andar da trama. Ela não sobe muito mais do que a narrativa, mas
também não chega a descer e atrapalhar. O ritmo dos episódios também pode ser
um grande destaque. Por último, as atuações, de uma maneira geral, se
demonstram muito interessantes. Todos os personagens relevantes têm alguns bons
momentos e de grande força a continuidade do enredo.
Pelo lado negativo, além do ponto citado mais acima, o
seriado também conta com a falta de empolgação para o público. Explico: Numa
cena final de um episódio temos um momento que seria épico para o seguinte, mas
esse momento passa apenas uma percepção de ‘ok’ para o público geral. Além
disso, a direção de todos os episódios é bem genérica e fica numa constante
nada agradável.
O final da temporada
levou alguns questionamentos sobre as próximas. Não empolgam, mas deixa uma
certa dúvida de novas aparições e da transformação do personagem de Bruce Wayne
em Batman.
A primeira temporada
de Gotham é razoável. Começa bem, mas depois desanda muitas vezes e
seguidamente. Tem algumas grandes atuações, uma boa apresentação de personagens
e um grande clima, mas peca em tentar estabelecer frustrados casos da semana e
os erros comuns de séries policiais. Vale, mas nem tanto.
Nota: 7,1/10
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