sexta-feira, 13 de março de 2015

Crítica 1ª temporada de Star Wars Rebels

Para os fãs de Star Wars, qualquer coisa que saia já com o nome da franquia é motivo de ser, ao menos, procurada. Comigo não é diferente. Star Wars Rebels começa contando a estória de Erza Miller, um órfão que vive em Tatooine sobrevivendo de roubos. Certo dia, ele encontra um grupo de mercenários liderados por Kanan e decide ir com eles pelo espaço.
 Mesmo parecendo um pouco simples, toda a trama vai conseguindo inverter, muitas vezes, isso.  Com isso, os pontos positivos dessa primeira temporada começam com um excelente desenvolvimento de personagens. Todos dentro do grupo passam por arcos de desenvolvimento durante pelo menos um episódio. O mais fácil de visualizar é do protagonista, que muda totalmente até o último episódio. Outro ponto extremamente bem executado é o vilão da temporada. O inquisidor é sempre um grande temor não só para as personagens, mas também para o espectador. Sua presença acaba sendo extremamente forte. Á adicionar positivamente é necessário falar da lindíssima animação e dos designs, sempre um ponto extremamente lindo em Star Wars. Esse design, inclusive, lembra em muitos momentos a maravilhosa série Firefly (de Joss Whedon). Desde os planetas, de alguns personagens até as naves. A direção dos 14 episódios também é muito bem realizada sempre conseguindo passar a tensão e o sentimento dos personagens.
Pelo lado negativo, é interessante falar das discrepâncias entre os episódios. Enquanto um é muito bom, outro muito ruim, outro regular, até voltarmos a um bom. Chega a ser irritante em certos momentos para o telespectador. Outro ponto mal feito é confusão do roteiro. Ao apresentar algo ou algum personagem o roteiro acaba se enrolado, em alguns momentos, de como trabalhar bem aquilo. Isso só deixa o desenrolar da narrativa confusa. É interessante se falar também da edição. Extremamente bem feita em alguns, ela aparece extremamente mal feita em outros episódios.
A série está situada entre os episódios III e IV, o que aumenta a curiosidade para maiores acontecimentos que acabaram com a total ascensão do Império na trilogia clássica. Além disso, essa ponte faz com que nos interessemos em saber sobre alguns personagens dos filmes. Isso é feito de maneira genial, pois somos premiados com aparições de Lando Calrissian, Yoda, Grand Moff Tarkin e duas outras extremamente especiais: uma para fãs de Clone Wars e outra para os fãs da série no geral.
Mais uma questão a ser falada é a relevância das personagens femininas. Muitas vezes fracas ou sem muita relevância nos longas, elas aqui aparecem com muita força. A piloto Hera Syndulla, Sabine Wren e a ministra imperial Maketh Tua. As três aparecem sempre com muita força e mostrando-se muitas vezes mais relevantes que até o próprio protagonista. Além da aparição final da temporada, que reforça a igualdade imprementada.
 A 1ª temporada de Star Wars Rebels dá um bom início para o que está por vir com a compra da Lucas Films pela Disney. Ela tem bons personagens, uma boa direção e um excelente design, mas acaba caindo em certas falhas. Uma boa primeira temporada, mas sem empolgar tanto quanto deveria.

Nota: 7,6/10


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