Uma verdadeira ópera frenética, é como Kingsman – Serviço Secreto
pode ser definido. O diretor de X-Men: Primeira Classe e Kick Ass: Quebrando
Tudo, Matthew Vaughn está de volta em mais um trabalho original homenageando
símbolos da cultura pop como: James Bond, Jack Bauer, Jason
Bourne e Guerra nas Estrelas.
Ao lado de Mark Millar, um sujeito que mesmo trabalhando
nos dois grandes selos da mídia, DC e Marvel, vez ou outra cria histórias
peculiares como O Procurado e Superior. Ambos constroem uma trama singular, sofisticada com personagens “ferrados”, que através de um acontecimento se
tornam os futuros heróis urbanos. Mesmo sendo uma obra adaptada, Kingsman desponta
quase como um alívio neste momento em que o mundo da ação é tomado por
super-heróis e sequências infinitas. Obviamente que estamos loucos para ver
Vingadores: Era de Ultron e Batman Vs Superman: Dawn of Justice, mas também
queremos produções que introduzam novos elementos e personagens desconhecidos.
O ascendente a herói Gary ‘Eggsy” Unwin (Taron Egerton), um
jovem que mora com sua mãe, sua irmãzinha recém nascida e com seu padrastro
barra pesada, cercado de maus elementos do bairro. Seu futuro não parece muito
promissor, até que Harry ‘Galahad’ Hart (Colin Firth) aparece em sua vida. Um
agente que faz parte da organização secreta Kingsman – um grupo britânico
responsável por casos extragovernamentais. E enxerga no jovem potencial para
ser o próximo Kingsman. Além disso, Harry deve sua vida ao pai de ‘Eggsy’,
ex-Kingsman.
O longa pode ser dividido em duas partes, no primeiro
momento o treinamento de ‘Eggsy’ para se tornar o próximo Kingsman. E em
segundo momento o embate contra o vilão Valentine (Samuel L. Jackson), que como
qualquer outro pretende dominar o mundo e criar uma nova era. Entretanto, o
filme possui uma quebra de clichês nas horas certas provendo ritmo a trama. O
humor na dose certa favorece nas cenas de maior clímax do longa. Não obstante, a
trilha não falha em revigorar o ambiente em crescente sintonia com estilo de
antigos filmes de espionagem.
O elenco não deixa a desejar, destaque para a perigosa
Gazelle (Sofia Boutella), a assistente de Valentine. Onde ao mesmo tempo
pode-se ver que ela é uma homenagem clara aos vilões dos primeiros longas de
007, como também nos entrega uma personagem feminina forte e letal. Sem
mencionar a presença icônica de Michael Caine como Chester King. Taron Egerton
desempenha uma segurança no jovem aspirante a espião ao passo que seu lado rude
contrabalanceia bem a sua calma em instantes de tensão. Sophie Cookson posta
como seu par romântico e uma Bond girl acaba surpreendendo por ter um espaço
importante para finalização da intriga.
Seu único pecado repousa sob o fato de ser longo, quando a
trama não exige tal longevidade na tentativa de descrever mais o background. De
modo que, para corrigir isso o diretor se utiliza da ação de maneira pulsante
atrelada a trilha elegante.
O natural dom de filmagem de Matthew Vaughn aplicado a
cenas e ação é primoroso. Sua fotografia inteligente também deve ser levada em
consideração. De todos os momentos a cena na igreja demonstra seu incrível
talento para e passagem de câmera. Além de pôr Colin Firth para partir para
porrada em uma sequência de violência de dar inveja. Com muita ação, um senso
de humor notório e suas frases de efeito essenciais. Kingsman – Serviço Secreto
não é qualquer filme, chegou aos cinemas desprendido de um gênero capaz de
alcançar múltiplos públicos
Nota: 9,7
Este é meu filme favorito, adoro a história, mas especialmente os personagens. É embalado com ação e efeitos super especiais. Sofia Boutella sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Recentemente vi sua nova filme Fahrenheit 451 que é baseado no Fahrenheit 451 livro. Na minha opinião, este foi um dos melhores filmes de ação que foi lançado mais o talento desta é muito bom. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto.
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