sexta-feira, 20 de março de 2015

Crítica HQ Izombie – Morri pelo mundo (Vol. 1)

Sendo considerado um dos quadrinhos mais diferentes e alternativos dos últimos anos, Izombie logo veio para se tornar uma série de TV e a Panini aproveitou todo o Hype e lançou a primeira edição no Brasil. A trama conta a estória de Gwen Dylan, que trabalha como coveira em sua cidade.           Sem muitas esperanças de trabalho futuro e com amizades no mínimo estranhas, logo descobrimos que Gwen na verdade é um zumbi! Além disso, ela precisa quase sempre se alimentar de cérebros e quando faz isso recebe todas as memórias da pessoa, inclusive de sua morte. O grande problema começa quando ela come um desses cérebros e resolve vingar a morte de Fred, a pessoa na qual ela comeu o cérebro.
O roteiro da HQ, feito por Chris Roberson, não chega a ser genial, mas faz bem o seu trabalho. Consegue conduzir muito bem o leitor durante a trama e de uma maneira muito boa. Outro ponto a ser destacado é o diversificado mundo criado. Composto por fantasmas, zumbis (obviamente), lobisomens, vampiros, caçadores de zumbis, além de humanos, cria toda uma narrativa mais interessante e ao mesmo tempo mais insana. 
Pelo lado negativo, é interessante destacar o fraco desenvolvimento de personagem. Todos são muito rasos e faz o leitor tentar começar a entender a personalidade de cada um a partir de suas atitudes durante as páginas. Esse fato, só leva a não ligarmos tanto para praticamente nenhum personagem e todos parecerem devidamente “jogados” no meio da estória. Esse fraco desenvolvimento pode fazer algum sentido no desenrolar da história, mas, por enquanto, ele deixou totalmente a desejar.
Se o roteiro não foi lá grandes coisas, por outro lado, a arte de Michael Allred é um ponto extremamente positivo a se falar. Com lindos tracejados e um desenho bem forte e caricato, tudo parece ser muito bonito e bem feito. Os traços grossos também ajudam a caracterizar e dar força para alguns dos personagens. Além disso, as cores de Laura Allred somam perfeitamente aos desenhos. O colorido e destacado chama atenção pela beleza logo de cara.
Um ponto positivo para o trabalho da Panini são os extras. Com alguns teaser, ideias de capa, design e etc, tudo adiciona perfeitamente a toda experiência.
A primeira edição de Izombie cumpre bem o seu trabalho. Com um roteiro razoável, mas uma excelente arte, vale a pena, mas só se a grana estiver favorável.

Nota: 7,3/10

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