sábado, 26 de dezembro de 2015

O Arstist's Alley da CCXP 2015

Uma das partes mais empolgantes de estar em uma convenção de quadrinhos é o contato com os quadrinistas que se tanto admira lendo as obras ou vendo os desenhos desses. Assim, a CCXP do ano passado conseguiu trazer, já no seu primeiro ano, grandes nomes de peso internacionais, o principal deles ficou com Scott Snyder, mas esse ano, além de uma boa lista de nomes internacionais, tivemos um dos grandes nomes dos quadrinhos de todos os tempos: Mark Waid. E ele ali, na área de autógrafos dos artistas. Claro que é impossível não citar as participações de Jim Lee e Frank Miller também, mas o destaque dessa matéria é sobre a área logo próxima da entrada destinada apenas para os quadrinistas com grande nome e quem quer apenas vender seu trabalho.
 Sobre os internacionais, David e Meredith Finch marcaram presença, Esad Ribic, além de Mark Waid, já dito anteriormente. Mas a parte dos artistas combina com coisas independentes e materiais novos que não se achariam facilmente. É extremamente gratificante ver as filas dos autores das HQs da Graphic MSP totalmente cheias e de pessoas extremamente felizes. As filas maiores ficavam a cargo de Vitor e Lu Cafaggi, responsáveis por Turma da Mônica Laços e Lições. Mas o material independente dos dois também fazia bastante sucesso. O pouco tempo que consegui bater papo com Lu Cafaggi (antes da abertura oficial do evento) foi o suficiente para entender o grande carinho e dedicação pelos fãs. Shiko também possuía grandes filas e é de se elogiar totalmente seus autógrafos totalmente bem trabalhados. Os irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá também marcaram presença, com enormes filas, em consequência. Eric Peleiras e Brão Barbosa (De Eu, Super e Feliz Aniversário, minha amada, respectivamente) também estavam em seus determinados estandes com um carinho enorme de atenção. A conversa com os dois foi bem interessante e totalmente descontraída. Gustavo Borges e Cris Peter também estavam por lá, com o seu novo material Petálas e foram totalmente amáveis. Por fim (em quem tive tempo de conseguir pegar autógrafos e conversar dos quadrinistas nacionais), Rafael Albuquerque, que infelizmente está sem fila nenhuma, marcava presença. Comprei seu novo material (Eight, que sairá com crítica no blog) e um print de uma das capas que ele desenhou para Cavaleiro das Trevas 3.
Conseguimos realizar uma entrevista com Carlos, o quadrinista de “Um sábado qualquer”, na qual disse que a cha a CCXP sensacional para os artistas e que ela tem um formato revolucionário, que definitivamente elevou o Brasil no meio de eventos geeks. Participar do evento através da Arstist’s Alley, para ele, foi uma grande felicidade pois influencia bastante na divulgação do que os artistas fazem, o que acaba os estimulando a produzir mais e melhor para poder acompanhar o nível do evento e se destacar.
Com a parte dos quadrinistas mais desconhecidos é bem mais difícil saber sobre a obra da pessoa, mas é muito mais interessante ter o contato frente a frente, algo que dificilmente aconteceria. Assim, alguns estão para demonstrar trabalhos autorais, outros, vendas de prints (uma das partes mais legais de comprar da convenção) e sketchs para fazer. É extremamente empolgante ver os desenhos saindo na sua frente e aquela empolgação para vê-lo completo é única.

Assim se pode ver o quanto é sensacional a área de quadrinhos, mais conhecida como Artist’s Alley, da CCXP. Com uma variedade absurda e grande dedicação de tempo para ver tudo, é, sem sombra de dúvidas, uma das partes mais legais de toda convenção. É maravilhoso conversar com artistas que vemos apenas de longe e poder perguntar sobre o trabalho da pessoa. Se for na próxima CCXP, não deixe de passar por lá.
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