Uma das partes mais empolgantes de estar em uma convenção de
quadrinhos é o contato com os quadrinistas que se tanto admira lendo as obras
ou vendo os desenhos desses. Assim, a CCXP do ano passado conseguiu trazer, já
no seu primeiro ano, grandes nomes de peso internacionais, o principal deles
ficou com Scott Snyder, mas esse ano, além de uma boa lista de nomes
internacionais, tivemos um dos grandes nomes dos quadrinhos de todos os tempos:
Mark Waid. E ele ali, na área de autógrafos dos artistas. Claro que é
impossível não citar as participações de Jim Lee e Frank Miller também, mas o
destaque dessa matéria é sobre a área logo próxima da entrada destinada apenas
para os quadrinistas com grande nome e quem quer apenas vender seu trabalho.
Sobre os internacionais,
David e Meredith Finch marcaram presença, Esad Ribic, além de Mark Waid, já
dito anteriormente. Mas a parte dos artistas combina com coisas independentes e
materiais novos que não se achariam facilmente. É extremamente gratificante ver
as filas dos autores das HQs da Graphic MSP totalmente cheias e de pessoas
extremamente felizes. As filas maiores ficavam a cargo de Vitor e Lu Cafaggi,
responsáveis por Turma da Mônica Laços e Lições. Mas o material independente
dos dois também fazia bastante sucesso. O pouco tempo que consegui bater papo
com Lu Cafaggi (antes da abertura oficial do evento) foi o suficiente para
entender o grande carinho e dedicação pelos fãs. Shiko também possuía grandes
filas e é de se elogiar totalmente seus autógrafos totalmente bem trabalhados.
Os irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá também marcaram presença, com enormes filas,
em consequência. Eric Peleiras e Brão Barbosa (De Eu, Super e Feliz
Aniversário, minha amada, respectivamente) também estavam em seus determinados
estandes com um carinho enorme de atenção. A conversa com os dois foi bem
interessante e totalmente descontraída. Gustavo Borges e Cris Peter também
estavam por lá, com o seu novo material Petálas e foram totalmente amáveis. Por
fim (em quem tive tempo de conseguir pegar autógrafos e conversar dos
quadrinistas nacionais), Rafael Albuquerque, que infelizmente está sem fila
nenhuma, marcava presença. Comprei seu novo material (Eight, que sairá com
crítica no blog) e um print de uma das capas que ele desenhou para Cavaleiro das
Trevas 3.
Conseguimos realizar uma entrevista com Carlos, o
quadrinista de “Um sábado qualquer”, na qual disse que a cha a CCXP sensacional
para os artistas e que ela tem um formato revolucionário, que definitivamente
elevou o Brasil no meio de eventos geeks. Participar do evento através da
Arstist’s Alley, para ele, foi uma grande felicidade pois influencia bastante
na divulgação do que os artistas fazem, o que acaba os estimulando a produzir
mais e melhor para poder acompanhar o nível do evento e se destacar.
Com a parte dos quadrinistas mais desconhecidos é bem mais
difícil saber sobre a obra da pessoa, mas é muito mais interessante ter o
contato frente a frente, algo que dificilmente aconteceria. Assim, alguns estão
para demonstrar trabalhos autorais, outros, vendas de prints (uma das partes
mais legais de comprar da convenção) e sketchs para fazer. É extremamente
empolgante ver os desenhos saindo na sua frente e aquela empolgação para vê-lo
completo é única.
Assim se pode ver o quanto é sensacional a área de
quadrinhos, mais conhecida como Artist’s Alley, da CCXP. Com uma variedade
absurda e grande dedicação de tempo para ver tudo, é, sem sombra de dúvidas,
uma das partes mais legais de toda convenção. É maravilhoso conversar com
artistas que vemos apenas de longe e poder perguntar sobre o trabalho da
pessoa. Se for na próxima CCXP, não deixe de passar por lá.
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