Sempre
que filmes na qual a música é muito utilizada aparecem, minha atenção vem a
tona para estes. Com Whiplash não é diferente, mas o longa se difere na sua
maneira de contar sua excepcional história. Essa película conta a história de
Andrew (Miles Teller), que é um jovem baterista e sonha em marcar seu nome na
música, como seus grandes ídolos. Após conseguir entrar para a turma principal
da melhor escola de música dos Estados Unidos, Andrew terá pela frente seu
professor, Terence Fletcher (J.K. Simmons), que possui métodos abusivos para
buscar o máximo de seus alunos.
Os pontos positivos de Whiplash não param. A
começar pelas atuações. Todas estão muito bem feitas e realizadas, mas o grande
destaque vai para J.K. Simmons que atinge níveis absurdos. Outro lado
extremamente positivo é a direção de Damien Chazelle. O filme tem uma
consistência maravilhosa e as cenas em closes muito grandes são extremamente
perfeitas. Além disso, a fotografia ajuda constantemente a contar a história.
As cenas com o plano mais escuro demonstram uma tensão e quando mais claro
demonstram certa “alegria” do protagonista. Isso tudo é encaminhado pelo
roteiro perfeitamente realizado.
Um ponto a parte são as músicas e a trilha
sonora. Para os fãs de Jazz, o filme é um prato cheio, mas mesmo para os que
não são fãs desse estilo, a película prende atenção nas partes musicais sempre.
A trilha sonora compõe perfeitamente as cenas e se encaixa sempre que
utilizada.
Outro
grande ponto de destaque são os últimos 40 minutos. Esses que vão de nervosismo
do espectador até o fade out final espetacular, que faz qualquer um querer
aplaudir. O grande final é realmente algo espetacular, de deixar qualquer
amante do cinema boquiaberto e estupefato.
Mais
dois grandes aspectos a serem adicionados são a edição e a montagem. Essas duas
fazem só elevar em grandes passos o nível do filme e compões extremamente bem
todas as cenas. Desde Andrew treinando em sua bateria até as realizações em
competições.
Whiplash
é um dos melhores filmes vistos nos últimos anos. Contando uma história de como
uma pessoa deve se esforçar em busca dos sonhos, esse longa será de fácil
identificação com qualquer um. Com uma
mistura de atuações geniais, um roteiro primoroso, uma trilha perfeita e mais
outros atributos extremamente bem executados, essa obra do cinema prende a
atenção do espectador do primeiro segundo até seu último. Se Boyhood era meu
grande xodó para o Oscar esse ano, foi jogado de lado por essa grande
obra-prima.
Nota: 10/10
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