REVIEW DOCTOR WHO S09E05 - THE GIRL WHO DIED

E se você descobrisse que a morte é uma habilidade?

PODCAST #18 - POR QUE ASSISTIR DOCTOR WHO ♥

Aqui discutimos sobre o porque Doctor Who, considerada a série mais antiga viva deve ser assistida. Vamos ouvir?

CRÍTICA AO FILME: PERDIDO EM MARTE

Que tal dar uma espiada na nossa mais nova crítica?

CRITICA DO LIVRO: ATÉ O FIM DA QUEDA

Que tal parar pra ler um pouco de literatura nacional fantástica?

SEMANA DO TERROR

Gostosura ou travessura? Essa semana trazemos nada mais nada menos que calafrios de te tremer a espinha. Que tal dar uma olhada em nossas travessuras diárias? Clica vai!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Wayward Pines (Crítica)


O seriado de suspense dirigido e produzido pelo Indiano M. Night Shyamalan (o diretor de “O Sexto Sentido” e “Corpo Fechado”). A atração, que é baseada no livro “Pines”, de Blake Crouch, acompanha a história de Ethan Burke (Matt Dillon), um agente do Serviço Secreto que viaja para Wayward Pines, Idaho, em busca de dois agentes desaparecidos e descobre um complexo mistério envolvendo a região.
Após anos sendo reconhecido pelo seu suspense peculiar e ‘finais surpresa’ Shyamalan parece ter encontrado na TV um refúgio para seu lar de ideias criativas. Onde grandes nomes do cinema, sejam atores ou diretores, podem encontrar executivos muito ansiosos para tê-los em seus canais sob a promessa de liberdade e privilégio. Contudo, ele foi parar na FOX, onde o projeto Wayward Pines criou vida, com a premissa de uma minissérie de 10 episódios.
Tendo em vista os últimos trabalhos do indiano, mal recebidos pelo público e pela crítica, a ideia inicial da série não chamou muita atenção, a princípio. Entretanto, com o andar da carruagem, eis que somos surpreendidos, tanto pelas reviravoltas em si quanto pelo dinamismo de vários episódios e pela inventividade em termos de roteiro, que aborda uma ampla quantidade de tópicos com inteligência e filosofia.
O agente Ethan Burke (Matt Dilon), que investigava o desaparecimento de dois colegas, sofre um acidente de carro, e acaba por despertar no hospital da pequena Wayward Pines. Uma cidadezinha isolada que tem moradores aparentemente simpáticos, mas que esconde algum tipo de segredo. Pensamos logo em Twin Peaks, sobretudo porque tal qual na obra de David Lynch, a cidade é cercada daquele tipo de morador sorridente e de olhar perdido, superficialmente natural, mas cheio de uma estranheza meio assustadora. Paralelamente iremos acompanhar a investigação da esposa de Ethan e seu filho, acerca do desaparecimento do homem. Enquanto que em Wayward Pines presenciamos um thriller a beira do surrealismo, tanto na paranoia que estimula Ethan e em nós, quanto por seu ritmo acelerado.
Nos quatro primeiros capítulos o trabalho de suspense vem sendo construído de forma satisfatória e beneficente ao que a série propõe. O que passa a contar à partir do episódio cinco são as atuações. O bom trabalho do elenco passou a ser primordial. Toda a desconstrução da ideia inicial do seriado é levada ao extremo desse momento em diante. O que antes não fazia sentido sobre os mistérios do que há por trás da cerca da cidade, abre nossos olhos para uma discussão de convívio social, reações humanas perante ao incompreensível e a eficácia de um regime autoritário ou da democracia. Por isso o episódio cinco é um verdadeiro divisor de águas, pois o que se entende como ‘verdade’ é o que pode definir o papel das gerações em um futuro incerto da humanidade.
Um adendo aqui sobre a questão das gerações: a série enfatiza, conscientemente ou não, a tendência da menor resistência do jovem à manipulação, embora isso seja um tanto amenizado no desfecho, o que pode irritar representantes dessa faixa etária. Mas pensando no programa também como uma ferramenta de alerta ao público para o qual é destinado e a perspicácia com que essa realidade é retratada, defende-se aqui relevar esse aspecto.

No mais os destaques de Wayward Pines permanecem nas atuações, fotografia e seu ritmo dinâmico, que mesmo após a quebra do mesmo, soube manejar sob o aspecto do elenco a continuidade para um final irônico. Apesar dos maiores problemas em seriados do gênero seja a falta de respostas, vulgo Lost. Um final acomodado na familiar ação desenfreada, e ter sobrado espaço para contar com esse efeito a produção disse para que veio. Ou seja, apesar do seu desfecho ser discutível, e ao mesmo tempo genérico em relação a tramas desse tipo o valor como resultado final deste seriado foi altamente instigante e eficiente para quem gosta de um bom suspense, filosofia e uma redonda resolução de seus mistérios.



Nota: 8.7

Podcast #12 Primeira Temporada de Jojo Bizarre's Adventure



Nesse cast debatemos os dois primeiros arcos do anime/mangá de Jojo Bizarre's Adventure. Seus personagens, suas poses, o bitchismo de Dio. As gerações da família Joestar. Os mistérios por trás das máscaras de pedra e os poderes Hamon.

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Crítica HQ Coffin Hill - Volume 1

Quando é possível ver na capa de qualquer HQ o selo da Vertigo, já bate uma esperança de algo bom no coração. Linha conhecida por histórias totalmente adultas e extremamente pesada traz Coffin Hill, uma série de 2013, que foi extremamente elogiada pelos gringos e podemos falar que ela cumpre e até supera seu papel.
A história do quadrinho é de Eve Coffin, herdeira de uma das famílias mais ricas da Inglaterra e de uma linhagem de bruxos e bruxas extremamente famosos e macabros. Nos dias atuais ela é uma policial heroína famosa por desvendar casos de assassinos seriais, mas, dez anos antes, ela era uma adolescente totalmente rebelde e curiosa pelo ocultismo e que acaba despertando poderes para além do imaginário das pessoas. A trama começa quando crianças começam a desaparecer realizando rituais similares do que ela havia realizado com seus amigos anos antes e volta a ser atraída pelo horror que ela jamais havia esquecido.
Pode-se começar comentando o sensacional roteiro de Caitlin Kittredge. Ela consegue fazer conexões perfeitas com a história passada e os atuais acontecimentos, criando paralelos incríveis. Além disso, a atmosfera de terror é deveras impressionante. Se você gosta de uma boa história de terror e sentir medo, pode ler a noite/próximo de dormir sem problemas, mas se for um pouco mais medroso, recomendo ler na luz no dia. O desenvolvimento de todas as personagens é extremamente bem feito. Conseguimos desenvolver uma afeição estranha com a protagonista e não conseguimos desvendar muitas vezes o plano traçado por alguns personagens. Por fim, a ambientação do quadrinho é simplesmente algo de gênio. A minha única resalva com a HQ ficou aqui também. Achei em alguns momentos diálogos excessivos demais, parecendo que queria aumentar algum nível da história, mas que poderia ter sido mais bem feito. Um ponto pequeno
Sobre o desenho, deve-se dar destaque muito também para Inaki Miranda, que consegue implementar e complementar ainda mais a fantástica atmosfera. Desde os contornos de monstros até as silhuetas dos protagonistas, é algo impressionante. A divisão de quadros também está perfeitamente realizada. O traçado, um pouco mais grosso que o natural, consegue criar um clima muito bom e não chega a máxima de algo um pouco mais “bobo” e engraçado, como é em Izombie.
Deve ser dado um destaque também para mais duas coisas: a colorização e a capa escolhida pela Panini. A cor implementada por Eva de La Cruz só aumenta o nível técnico e de talento que possui essa revista. Ajuda também muito na melhora da atmosfera, já elogiada antes nessa crítica. Sobre a capa, ela poderia ter sido melhor escolhida, mas não achei ruim. Ela é simplesmente ok.
Coffin Hill – Volume 1 é uma das grandes coisas que li de lançamentos dos últimos tempos. O quadrinho é extremamente diferente do que se pode ver no mercado nos últimos e, como diz em uma das críticas na contra capa, na chamada “Era dos Zumbis”, uma excelente história de terror com um mal muito bem feito é digno de aplausos.

Nota: 9,2/10

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Minicast Arslan Senki EPs 14 e 15



O cair de Rajendra, um espião e uma intriga entre irmãos. Debatemos nesses eps 14 e 15 o avanço do grupo do príncipe Arslan e sobre a animação do anime, que tem deixado a desejar.

Dê play para um universo épico!!


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terça-feira, 21 de julho de 2015

Novos Mangás Anunciados na Fest Comix/Anime Friends


Chotto, min’na-san! Como parte de vocês deve saber, praticamente todas as editoras de mangás anunciaram novos títulos para serem publicados neste segundo semestre! AAEEEEEWWW!!! E nós da equipe Senta Aí resolvemos fazer esta lista que, além de conter todos nomes anunciados na Fest Comix/Anime Friends, tem uma apresentação para cada um; para vocês que querem escolher direitinho o que comprar e quais gêneros se aproxima mais do seu gosto. Então, senta aí que já vem história.

Lançamentos Panini:


 1. Akame Ga Kill
Sinopse: O mangá começa dando foco a um jovem chamado Tatsumi, cujo o sonho é mudar-se para a Capital de seu país e servir ao povo no Exército Imperial, podendo ajudar também a tirar seu vilarejo da miséria. Após passar por alguns inconvenientes chegando à Capital, ele descobre que o país está infestado de pessoas corruptas e doentes por poder e acaba se unindo à um grupo revolucionário chamado Night Raid. A protagonista, uma habilidosa espadachim chamada Akame, faz parte deste grupo sendo a pessoa que acumulou mais mortes entre seus integrantes e a pessoa com o passado mais misterioso. Num enredo sombrio, misterioso e cheio de lutas sangrentas, Tatsumi vai descobrindo cada vez mais sua força e a necessidade de aniquilar esses novos monstros em forma de gente que governam tudo.

O mangá está nos gêneros ação, fantasia e shounen, sendo escrito pelo mangaká Takahiro e desenhado pelo artista Tetsuya Tashiro. Começou a ser publicado no Japão em Abril de 2010 e encontra-se no 60º capítulo, sendo que a Panini já tem confirmada a tradução de 12 volumes até então. Ele teve anime lançado na temporada de verão do ano passado, encerrando sua adaptação em 24 episódios – o que eu considerei péssimo pro anime, pois ele segue o mangá perfeitamente até o 20º episódio e a plot estava MUITO BOA, infelizmente eles tiveram que correr pra encerrar o anime e a produção acabou inventando um final meio ruim. Mas o mangá é muito bom, a arte é bem bonita (no anime também) e as lutas são bastante dinâmicas graças a criatividade do autor para as habilidades dos personagens. Tem uns toques de harém também nas partes de comédia, fanservice, mas principalmente gore e mortes brutais. Não se apeguem que o negócio é nível Game of Thrones, haha.




2. Arakawa Under the Bridge
Sinopse: O mangá conta sobre um jovem de família rica chamado
Ichinomiya Kou, uma pessoa que cresceu dentro do padrão de família em que o seu sucesso na vida já estava garantido, tendo como lema de gerações “Nunca deva nada a ninguém”. Após passar por um acidente um tanto constrangedor, Kou tem sua vida salva por uma garota chamada Nino que mora debaixo da ponte de onde ele caiu. Não suportando a ideia de ter entrado em débito com ela, Kou oferece qualquer coisa que possa pagar sua dívida. A moça então resolve que ele terá que se apaixonar por ela e ser seu namorado para pagar sua dívida, além de força-lo a morar debaixo da ponte com ela. “Concordando” com os termos para não desonrar sua rígida educação familiar, Kou passa por situações absurdas e cômicas vivendo com Nino e descobrindo toda uma comunidade de rejeitados que também vivem debaixo da ponte.

Diferente de muitos seinens, que acabam puxando pro lado mais dramático e melancólico, Arakawa Under the Bridge se destaca pelo seu estilo non sense, fazendo do exagero de situações absurdas sua forma de criticar a sociedade (não apenas a japonesa) e seus padrões. Isso se mostra desde o design de personagens até as suas histórias que os levaram a morar nesta comunidade bizarra; que me levou seriamente a me perguntar quantos dos personagens são humanos ou não. Foi um título que acabou me surpreendendo um pouco quando foi anunciado como lançamento, considero uma ótima escolha, mas é um mangá excêntrico em comparação a tantos outros já publicados por aqui. Ele foi escrito e desenhado pelo mangaká Nakamura Hikaru, começou a ser publicado em 2004 e foi finalizado no início deste mês de Julho, contando com 15 volumes no total. Teve também sua adaptação para anime divido em duas temporadas, a primeira na temporada de primavera e a segunda na temporada de outono, ambas em 2010. Apesar de não ter acabado exatamente como o mangá, o anime não deixa de ser menos engraçado ou perder a qualidade de arte em relação ao mangá. 


3. Lovely Complex
Sinopse: A trama fala sobre dois personagens principais, os estudantes do ensino médio
Risa Koizumi, que é a garota mais alta da sala, e Atsushi Otani, o garoto mais baixo da sala. Nenhum dos dois está namorando com alguém, e ambos acabam sendo foco de piadas entre seus colegas por causa de suas estaturas pouco peculiares, o que acaba sendo um problema para eles. Risa mede 1.70m e Otani mede 1.56m, o que no Japão é acima da média para as garotas e abaixo da média para os garotos. A relação entre os personagens não começa muito bem, mas eles acabam se tornando amigos e tentam incentivar um ao outro a conseguir conquistar seus objetivos amorosos. Mas e se a Risa estiver começando a sentir algo pelo Otani? E se ele corresponder? Poderiam eles formar um casal com 14cm de diferença superando todas as chacotas que já sofrem solteiros? E por aí as coisas vão acontecendo.

Já havíamos falado sobre Lovely Complex no nosso post sobre Mangás Que Queremos Ver Publicados no Brasil, uma indicação da nossa integrante Yuuko. Parabéns, Yuuko! Aposta certeira! Mais um shoujo a ser publicado pela Panini, juntamente com Aoharaido e Kimi ni Todoke –vemos um crescimento do gênero por aqui, hein? O mangá é da autoria da Nakahara Aya tanto em enredo quanto em arte, ele foi publicado no Japão entre 2001 e 2007, tendo recebido também o 49º Prêmio Shogakukan Mangá como Melhor Shoujo em 2004. Foi adaptado para anime em 2007, com 24 episódios. O mangá possui também uma sequência, Lovely Complex 2, que tem um núcleo de personagens totalmente diferente do que será publicado aqui. É definitivamente um título que já era muito esperado e pedido pelos fãs brasileiros, trazendo o que há de melhor no gênero shoujo, romance e uma comédia deliciosa. Ele virá completo em 17 volumes.


4. Pandora Hearts
Sinopse: O ar de celebração que cercava o garoto de 15 anos Oz Vessalius em sua cerimônia de maior idade transforma-se rapidamente em horror quando ele é condenado por ser um pecado sobre o qual ele não sabia de nada. Ele é jogado em uma eterna e inescapável prisão conhecida por Abyss. Lá ele conhece uma garota chamada Alice, que não é exatamente o que ela parece ser..... Agora
que as engrenagens implacáveis do destino começaram a girar, será que elas levarão Oz apenas ao desespero, ou será que ainda há alguma esperança a qual ele possa se agarrar?

Os gêneros do mangás são shounen, aventura, fantasia e sobrenatural; ele foi escrito e desenhado por Mochizuki Jun, sendo lançado entre 2006 e finalizado em Março deste ano. Integrante do gênero mais popular por aqui, Pandora Hearts tem um estilo que lembra um pouco Kuroshitsuji (também lançado pela Panini com o nome de Black Butler), por se passar no período Vitoriano e ter todo o seu design de personagens baseado nisto. Eu diria que ele é uma aposta segura considerando seu gênero, a arte excelente e sua plot absolutamente intrigante. Sabe aquele autor que “fez o dever de casa”? Muitas estrelinhas pro Mochizuki-san, haha. Este mangá também teve adaptação para anime na temporada de primavera de 2009, sendo fechadinho com 25 episódios. Eu, infelizmente, só li o mangá de Pandora Hearts, mas pelas minhas pesquisas o anime está bem-conceituado e parece fiel a plot original. O mangá tem 24 volumes no total.


5. Rust Blaster
Sinopse: Na Escola Vampira Especializada em Mercenários, a Academia Milenar, o vampiro mais atípico na academia, Aldred, e o humano estudante transferido, Kei, acabam por se conhecerem. Mas o que eles não sabiam é que o destino do mundo dependia disto.

Bom, a sinopse vai ficar curtinha mesmo por dois motivos: 1-o mangá é um oneshot (ou seja, volume único) não tem muito o que ser dito, 2- foi o único da lista que eu não conhecia.
Mas dei uma batida de olho pra ter o que falar pra vocês, vejamos, os gêneros são ação, aventura, shounen, vampiro, drama, fantasia e sobrenatural. Ele foi escrito e desenhado pela Toboso Yana –isso mesmo, a mesma autora de Kuroshitsuji- sendo publicado no Japão entre o final de 2005 e o início de 2006. O traço bem característico dela, personagens com roupas visual Kei (neste caso não o personagem, hehe), uma plot que chega a ser dramática, mas que também fala muito de amizade e tem um clima de comédia no grupo principal da Turma 6. Bem fácil de ler, tem chances de ter boas vendas por aqui.


6. Fate/Stay Night
A estória se passa numa cidade comum japonesa, a cidade de Fuyuki. Escondida da sociedade, tem acontecido uma guerra mortal nessa cidade. Sete feiticeiros conhecidos como “Mestres” invocam um poderoso poder familiar chamado “Servos” e eles lutam um contra o outro até restar o último. Foi dito que o último seria aquele a conseguir o Santo Graal que lhes garantiria um desejo. Apenas poucos sabem quando a Guerra começa e o que é o Santo Graal, mas a Guerra está prestes a começar novamente. A personagem principal é Emiya Shirou, que perdeu seus pais num incêndio e foi adotado por um homem que se autodenomina um feiticeiro. Admirando seu pai adotivo, ele tem treinado para se tornar um feiticeiro. Mesmo assim, ele não tinha talento para a coisa e mal podia usar um tipo de feitiço. Seu pai adotivo já faleceu, e atualmente ele é um feiticeiro sem habilidades ou conhecimento. Ele está envolvido na Guerra do Santo Graal quando ele acidentalmente invoca a Saber, que disse ser a Serva mais forte de todos.

Este é um mangá para se ter cuidado ao decidir colecionar, pois ele possui MUITAS variantes de trama e versões alternativas. Apesar disto, essa versão de Fate é a mais indicada para se começar a série. O mangá foi escrito por Nasu Kinoko (do grupo Type-Moon) e tem arte de Nishiwaki Datto, estando nos gêneros shounen, ação, fantasia, romance e sobrenatural. Ele foi publicado entre 2005 e 2012, completando 20 volumes no total. Sua primeira adaptação para anime foi lançada em duas temporadas, a primeira no inverno de 2006 e a segunda na primavera de 2012. Esse ano ainda, na temporada de primavera, outra adaptação chamada Fate/stay night [Unlimited Blade Works] foi lançada como um remake da primeira animação. Confesso que é um anime que está na minha lista de espera há algum tempo.
Mas sempre ouço bons comentários sobre ele, ainda mais pra uma série que tem tantas variações, deve realmente valer a pena neste sentido. Haja dedicação.


7. Testament of Sister New Devil (Shinmai Maou no Keiyakusha)
Sinopse:
Toujo Basara é um estudante comum e que leva uma vida normal, até que seu pai lhe dá a grande notícia de que vai se casar. Basara ganha duas meia-irmãs, Mio e Maria. Após seu pai sair numa viagem misteriosa logo após a mudança da nova família. Basara se vê sozinho com suas irmãs na casa. Após uma discussão, o garoto descobre que suas meia-irmãs são na verdade demônios; sendo a Mio a herdeira de um grande Maou fugida do submundo, e Maria sua serva súcubos. Para ajudar a protege-las, ele quase sela um contrato com as irmãs, mas algo dá errado e o contrato reverte, fazendo com que o rapaz seja o mestre e as duas, suas servas.

Acredito que o maior motivo pelo qual a Panini escolheu publicar Shinmai Maou é já ter experiência com esse tipo de mangá. Ela já publica High School DxD há algum tempo e o tipo de ecchi, comédia, estilo de poderes, harém e padrão de personagens é bem parecido. Não li e nem assisti High School DxD mas, pelo o que vi de Shinmai Maou e ouvi de quem viu os dois, o segundo é quase um hentai. Digo isto pela postura do protagonista Basara quando ocorrem as cenas de safadeza e tals. Acho que quem vê dos dois gêneros vai entender, hehe. Mas enfim, o mangá tem roteiro de Tetsuo Uesu e ilustrações de Kashiwa Miyako, sendo publicado pela revista Shonen Ace desde 2013. Ano passado, na temporada de inverno, foi lançada sua adaptação para anime, que tem segunda temporada prevista para a próxima temporada de outono deste ano. 


Lançamentos JBC:


1. Parasyte – Kiseijuu
Sinopse: A história se passa em um mundo em que seres extraterrestres chamados de Parasitas invadem a Terra. Eles meio que caem do céu sobre as pessoas e se apoderam do corpo dos humanos, assumindo o controle total do sistema nervoso. A trama se foca num homem chamado Shinichi Izumi, que quase tem seu corpo possuído por um parasita chamado Migi –só que invés de possuir o cérebro do Izumi, o ET falha e fica restrito a mão dele. Isso obriga os dois a viverem juntos, tendo que lidar com outros parasitas que cruzam o caminho da dupla e consequentemente levando ambos a um debate sobre a humanidade.

Mais um título que foi aposta no nosso post de Mangás Que Queremos Ver Publicados No Brasil! Aposta do Ultraboy dessa vez! Mangá escrito e desenhado por Iwaaki Hitoshi, publicado pela primeira vez no Japão entre 1989 e 1995, o mangá de edição mais velha na lista de lançamentos. Ele pertence aos gêneros seinen, ação, drama, horror, sci-fi e psicológico; está completo em 10 volumes. Refrescando um pouco do que o próprio Ultraboy disse, graças ao anime lançado na temporada de outono do ano passado, o mangá voltou ao ranking dos 30 mais vendidos no Japão. Ele foi publicado 3 vezes nos Estados Unidos e 4 na Terra do Sol nascente. Não acho que seja necessário citar mais motivos pelo qual a JBC possa ter escolhido publicá-lo,certo?


2. Orange
O mangá conta sobre uma garota chamada Takamiya Naho, uma estudante que, um belo dia, recebe uma carta misteriosa que teria como remetente ela mesma só que 10 anos no futuro. Em seu conteúdo, está escrito que neste dia ela conhecerá um garoto chamado Naruse Kakero e ele será o novo aluno transferido na sala dela; o resto da carta contém instruções sobre como ela deve agir perto dele e outras diretrizes pedindo por confiança. Ela lê isto antes da aula começar e, com o passar do dia, tudo o que está escrito na carta acontece. A partir daí a Naho-chan vai recebendo novas cartas de si mesma seguindo este esquema tutorial, tudo indica que o encontro dos dois jovens mudará a vida da garota para sempre.

Mais um mangá que já foi bastante comentado por mim no blog e agora, finalmente, terá seu lançamento aqui no Brasil. Somando força pro gênero shoujo, Orange tem roteiro e arte da mangaká Takano Ichigo e começou a ser publicado em 2012, com previsão de finalizar sua história em Agosto deste ano (já que ele passou por um longo período de hiato entre 2013 e 2014 por motivos de saúde da autora). A trama é muito bem construída, vai e volta no tempo sem problemas de entendimento. Ele vendeu mais de 1.5 mi de cópias no Japão, e sua adaptação para live-action deve sair em Dezembro deste ano. 


3. Savanna Game
Sinopse: A estória segue um jovem chamado Kazuya Shibuya que recebe uma mensagem de e-mail anônimo inesperadamente: “Gostaria de participar do Savanna Game? ”. A mensagem é um convite para um jogo mortal sancionado pelo Estado –um jogo role-playing de matança designado a motivar a inibida juventude moderna do Japão. Shibuya e seus dois amigos Kotagawa e Kudou se encontram em batalhas bizarras que abrangem o tempo-espaço continuo, contendo desde dragões até a Força Shinsegumi da era Shogunate.

Um título não muito conhecido, mas seria uma aposta arriscada? Talvez não. Eu li 11 capítulos do mangá, é uma proposta bem simples. Mistura um pouco BTOOOM! e Jogos Vorazes, mas quem curte RPG vai ver que a forma como as habilidades dos personagens são calculadas é baseada nisto. Acho que pela objetividade da trama e a ação estilo shounen o mangá pode ficar bem popular. Apesar desta simplicidade e objetividade, ele se encontra nos gêneros seinen, ação, sobrenatural e psicológico. Então as expectativas apontam para um aprofundamento maior dos personagens com o passar dos acontecimentos. Foi anunciado que seria produzida uma adaptação para anime na temporada de inverno de 2012, mas ela acabou não saindo. Os motivos ainda são desconhecidos, mas acredita-se que seja por falta de recursos da produtora que permanece anônima até então. Não se sabe se em algum momento ele será realmente produzido. O mangá é escrito por Kuroi Ransuke e tem arte de Haruno Eri, com 3 arcos confirmados e 6 volumes publicados até o momento.


4. Ultraman
O mangá Ultraman, de Eiichi Shimizu e Tomohiro Shimoguchi. O mangá está em publicação na revista Heros, da Shogakukan e conta no momento com 6 volumes encadernados desde 2011, o sétimo está previsto para dezembro no Japão. O mangá é uma espécie de releitura da famosa série tokusatsu homônima.
O protagonista da série é Shinjiro Hayata um aluno do ensino médio, filho de Shin Hayata, (o Ultraman original!), que herda o bloodlines do lendário herói que lhe concedem poderes incríveis desde o berço, em um ataque de um misterioso inimigo, Hayata é obrigado a revelar à seu filho que é Ultraman. E para ajudar seu pai, Shinjiro também faz a escolha que mudara sua vida pra sempre. Ele se tornara o novo Ultraman, usando uma nova e atualizada armadura com a mais nova tecnologia do universo ele ira defender a terra da ameaça alienígena.
Ao longo da série, personagens conhecidos irão aparecer em novas interpretações, como Ide (Ito, na antiga dublagem brasileira), Moroboshi, Seiji Hokuto e um certo Jack.

[obrigada ao Ultraboy pela sua contribuição de fã de Tokusatsu, eu não poderia descrever melhor <3 br="">
Lançamentos NewPOP:


1. Alice In The Coutry of Hearts
Sinopse:
A história é situada no mesmo clima de fantasia da obra original, contudo, o que faz com que a nossa protagonista, Alice, entre em Heartland (Wonderland) é pelo fato de ela ter sido sequestrada enquanto tirava um cochilo, por um rapaz com orelhas de coelho. O mesmo a engana e diz que o único jeito de sair daquele mundo é participando de um jogo, no qual ela deve interagir com os habitantes de lá. Uma missão que pode parecer fácil, a princípio, mas que na realidade pode não ser tão simples assim.

Uma outra versão de Alice no País das Maravilhas, do Lewis Carrol, uma história muito popular e muito querida. O mangá é um shoujo de fantasia e romance, escrito pela Quinrose e desenhado pela Hoshino Soumei. Acho que um dos aspectos que podem torná-lo muito popular por aqui é o fato do design dos personagens dar MUITA hype pra cosplay, os figurinos são muito bonitos e, por ter um toque de harém também, os shipps serão empolgantes, hehe. A série foi publicada entre 2007 e 2010 e está completa em 6 volumes.



2. Kami-sama, Onegai!
Sinopse: Três meses depois de começar o terceiro ano do ensino médio, o estudante Aobane começa a namorar seu colega de classe, Takahiro. Ele fica constantemente preocupado que Takahiro se canse dele de alguma forma. Comparando os dois personagens, eles são opostos, Takahiro é animado e popular e Aobane é tímido e fala pouco. Na sua primeira visita a um santuário no Ano Novo, ele reza ao Deus desse pequeno santuário que ele e Takahiro fiquem juntos para sempre. No dia seguinte, ele descobre que ganhou cauda e orelhas de gato! E por aí se desenvolve a trama.

A NewPOP como sempre buscando ter a maior variedade em gêneros de mangá e com uma aposta que eu considero segura. O público da editora já teve uma boa “aceitação” (escrevo assim porque a editora na verdade recebe muitos pedidos) de outros mangás do gênero BL (boys love)/yaoi como Loveless, Croquis e Gravitation. Kami-sama, Onegai! é um oneshot, eu não o conhecia, ele puxa a coisa pra um lado mais fofo e até tem sexo mas nada muito apelativo. Me lembra muito um outro mangá yuri que se chama Inugami-san to Nekoyama-san, não é incomum que tenhamos personagens que sejam comparados ou que sejam a personificação de algum animal. Ele foi escrito e desenhado por Mio Junta entre 2011 e 2012, a autora já é conhecida por ter bons trabalhos dentro do gênero yaoi e este mantém seu nível.


3. Café Kichijoji de
Sinopse:
"Irasshai!" Bem-vindo ao café mais desregrado em Kichijouji e seu charmoso staff, composto por cinco integrantes que não tem absolutamente nada em comum. Quando os ânimos sobem, os espanadores entram em ação, assim como pedras gigantes e as contas de reparos. Conheça Jun, um estudante do ensino médio mal-educado com uma língua ferina e força sobre-humana. Tarou, um viciado em limpeza com uma pontaria mortal na arte de espanar. Maki, um desleixado e preguiçoso paquerador. Minagawa, um talentoso chef de pastelaria igualmente habilidoso nas artes do voodoo. E o impulsivo e animado, apesar de desesperadamente infortunado Tokumi. Uma festa de comédia baseada no popular programa de rádio drama japonês.

Mais um mangá do gênero shoujo anunciado! E não do tipo comum, dando o toque NewPOP o mangá é shounen-ai também. A obra tem 3 volumes apenas, tendo sido escrito e desenhado por Negishi Kyoko entre 2001 e 2003. Acho que vai ser uma daqueles mangás leves, uma comédia com personagens que seguem alguns clichês mas não anula a comédia. E, mais uma vez, shipps everywhere!

Lançamento Nova Sampa:



1. Godeath
Sinopse:
A história se passa no século XVIII, em Nápoles, Itália. Há uma garota chamada Maria vivendo pacificamente na cidade, mas ela é mais do que aparenta. Ela é como uma deusa da morte, com uma espada que corta tudo. Mas o que exatamente é ela? De onde é que ela vem e que destino cruel espera por ela?

O mangá é da autoria de Yuji Shiozaki, sim, o mesmo autor de Ikkitousen que já é publicado há algum tempo pela editora. Não saindo muito da zona de conforto e apostando num nome já conhecido. Bom, o que esperar então? O mangá foi publicado entre 2009 e 2013, está com a história completa em 3 volumes e pertence aos gêneros ecchi, ação, sobrenatural, histórico, seinen, horror e fantasia. Além do Brasil, Godeath ganhou publicações recentes na Espanha, Itália e diversos países. Nas indicações de quem leu, ele difere de Ikkitousen mais por ter uma plot mais séria, não tem tanta comédia e os personagens (juntamente com seu background) fazem a série valer a pena.

E aí? O que acharam dos lançamentos? Quais pretendem comprar? Respondam aqui nos comentários! Mais notícias sobre o mundo dos mangás e animes serão publicadas sempre na nossa página do Facebook, curtam a gente!


domingo, 19 de julho de 2015

Crítica Azul é a cor mais quente

Assistir filmes que tratam sobre o amor de uma maneira tão bonita e tocante, quanto em Azul é a cor mais quente, são difíceis. Então, quando uma obra assim aparece, ela deve ser apreciada. O longa conta a estória de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma adolescente de 15 anos que descobre o amor de sua vida em Emma (Léa Seydoux).
 A película tem muitos pontos positivos. Começando pela atuação maravilhosa das duas protagonistas, com um destaque tremendo pra Adèle. Uma pena o filme ter sido lançado depois da data máxima de envio para o Oscar 2014. Continuando pela interessantíssima direção de Abdellatif Kechiche. Ele busca sempre por uma câmera muito intimista, com sempre closes nos rostos dos personagens, e com muitos cortes laterais. O roteiro também é extremamente bem trabalhado, com diálogos maravilhosos e conduzindo a linha narrativa perfeitamente.
 Nos aspectos técnicos, o filme também se destaca. A fotografia, muito bonita, colabora demais no andamento da trama. Um aspecto interessante dessa é a presença nas 3 horas do longa de aspectos azuis, seja na cor da roupa, no cabelo de Emma, em uma loja, etc. A trilha sonora é pouco presente, mas, quando aparece, desperta uma certa compaixão no momento para com o espectador.
Os pontos negativos são dois. Primeiramente, com a extensa duração e com certa grande quantidade de cenas não necessárias para contar a estória ou extensas demais. Em segundo lugar, com o fraco desenvolvimento de certos personagens secundários. Mesmo esses não segundo tão importantes para o andamento da trama, senti uma certa falta de um mínimo desenvolvimentos para eles.
A película teve grande repercussão pela grande duração das cenas de sexo. Houve uma grande polêmica e comentários de toda a parte sobre elas. Essas cenas tem uma função narrativa importante para o desenvolvimento do carinho e amor entre as duas protagonistas, mas creio que elas acabam tendo um pouco mais de tempo que realmente deveriam. Uma cena de 9 minutos acabou estendendo demais.
Azul é a cor mais quente é um dos filmes mais belos dos últimos anos. Com uma carga emocional e dramática bem grande e atuações brilhantes, mas com alguns pequenos problemas, o longa demonstra por que recebeu uma repercussão positiva e mostra muito claramente o motivo de ter ganho a Palma de ouro em Cannes, em 2013.

Nota: 9/10

Podcast #11 Comentários Sobre A Comic Con 2015



Nesse Cast Comentamos sobre a Comic Con 2015. Sobre as renovações. Divulgações e destaques da feira. Como Batman Vs Superman, Deadpool, Star Wars, Esquadrão Suicida etc.

Dê play para saber nossas expectativas para o mundo do entretenimento Nerd/Geek.

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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Homem Formiga (Crítica)


O que um filme da Marvel de verão pode trazer, além de humor? Bem fico feliz em dizer que trouxe mais do que apenas boas risadas no cinema. O que parece por estas últimas produções é que a Marvel tem acertado mais quando aposta em um projeto inusitado, estranho ou desconhecido. Homem de Ferro 3, Vingadores 2 e Thor 2 eram sucesso garantido, justamente por isso soam como pouco esforço em suas confecções. Já Guardiões da Galáxia precisou trabalhar para mostrar que merecia lugar, na primeira fila, ao sol. É justamente onde se encaixa este Homem-Formiga, um projeto arriscado que a Marvel precisava tirar do papel se quisesse construir de forma correta seu universo cinematográfico costurado.
O Homem-Formiga é um personagem importante na mitologia da casa e para a estruturação dos Vingadores. Ao mesmo tempo, é um personagem difícil de ser adereçado em outra mídia além dos quadrinhos. Simplesmente as características do personagem poderiam facilmente recair no ridículo ou longe do padrão cool com que o público foi acostumado nos filmes da empresa. Um sujeito cujo poder é diminuir até o tamanho de um alfinete e se comunicar com formigas não é exatamente interessante como um Batman, Homem de Ferro ou Superman. Bem, não era.
O devido reconhecimento precisa ser dado a um roteiro que consiga fazer de uma história mais difícil, e que facilmente poderia ser alvo de zombaria, algo identificável, curioso e divertido. Com empenho, é justamente assim que a trama criada por Edgar Wright e Joe Cornish, e desenvolvida por eles em parceria com Paul Rudd e Adam McKay, é exibida nas telas. Com um tom bem propício de histórias em quadrinhos, Homem-Formiga é uma investida honesta e com bastante coração. Utilizando de bastante humor, esta é uma aventura digna, mesmo que tudo ocorra em menor escala. Justamente por isso, é mais humana e de fácil acesso.

A começar pelo passado do universo heroico da Marvel, situado em 1989, o roteiro de Homem-Formiga mostra Hank Pym ainda novo, numa roupagem em CGI que resgata a imagem rejuvenescida de Michael Douglas, transportando-o de certa forma a tempos de carreira mais tranquilos, relembrando uma época em que não era duramente mal visto pela crítica de cinema em geral. No recinto estão Howard Stark (John Slattery) a antiga Agente Carter (Hayley Atwell) e outros personagens, que também remetem aos primórdios do universo cinemático da Casa das Ideias, em uma sociedade quase distópica, no auge da paranoia da Guerra Fria.
O toque de Edgar Wright é evidente no roteiro de Homem-Formiga. Seu humor característico é nítido, conforme o longa faz uso de alguns flashbacks para construir uma de suas maiores gags. Trata-se de um filme que sabe brinca consigo mesmo; os poderes do Formiga são explorados sob diferentes vias criativas e, por não se levar tão a sério, desconstrói todo o bloqueio das pessoas em relação ao herói. Temos aqui uma dinâmica inédita aos longas da Marvel, enquanto os outros heróis nasceram como tal ou foram lentamente se descobrindo, Scott Lang é ensinado a ser o Homem-Formiga, afinal, antes dele já havia existido um, a versão original, portanto, um importante conceito ainda não utilizado no Universo Cinematográfico da Marvel: A possibilidade de diferentes pessoas preencherem o papel de um único super-herói.
A relação criada entre Hank Pym, sua filha Hope Van Dyne (Evangeline Lily) e Scott é um dos pontos altos dos três personagens para seu universo. Infelizmente, ao mesmo tempo, temos o maior deslize da obra, uma má execução de todo conflito entre pai e filha que acaba se resolvendo de maneira rápida demais, ainda que traga uma interessante surpresa para os fãs.

O filme respira a destoante conspiração relacionado a Hydra, visto em Capitão América: Soldado Invernal e na primeira temporada de Agents of Shield, além de reverenciar visual e espiritualmente, a viagem mental de A Origem (Inseption), usando pedaços inteiros do mote que Christopher Nolan pensou para seu filme autoral. O interessante é como, em nenhum ponto, nos sentimos perdidos dentro do que ocorre em tela.

O fato é que Peyton Reed soube conduzir muito bem o longa, que mostrou-se ser uma das obras de maior ‘pé no chão’ da Marvel. Focado no lado humano, trazendo-nos mais perto dos personagens centrais. Um filme que acaba rápido demais, deixando gostinho de quero mais. O menos herói da Marvel é um verdadeiro gigante, pois é como dizem ‘tamanho não é documento’.

Nota: 8.6

domingo, 12 de julho de 2015

Minicast #7 Anime Arslan Senki EPs 12 E 13



Depois de um atraso voltamos para falar dos capítulos que se seguem de Arslan Senki. Agora nosso épico chega ao ponto de implementar magia. Mistérios ficam mais evidentes e mais perguntas sobre a linhagem de Pars começam a se tornarem mais frequentes.

Dê play para um universo épico!!

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Crítica Sense8

Que o Netflix vem cada vez mais inovando e transformando a vida de todos os cinéfilos e fãs de séries melhores não é nenhuma dúvida. Além disso, o canal de streaming faz questão de vir com ideias cada vez mais inovadoras, diferentes e extremamente geniais. Assim, adicione os irmãos Wachowski nesse meio e temos a mais nova série da empresa: Sense8.
Sense8 conta a história de um grupo de 8 pessoas ao redor do mundo que de repente começam a ter conexões mentais e físicas e assim vão ajudando e conhecendo uns aos outros procurando sobreviver. Os protagonistas são: Capheus (Aml Ameen), Sun (Doona Bae), Nomi (Jamie Clayton), Kala (Tina Desai), Riley (Tuppence Middleton), Wolfgang (Max Riemelt), Lito (Miguel Ángel) e Will (Brian J. Smith). É difícil contar a história de cada personagem sem se prolongar e acabar soltando certos spoilers, que serão melhores de descobrir quando assistir. Assim, ficarei apenas nas conexões entre as personagens quando comentar.
Os lados positivos dos 13 episódios são, primeiramente, o roteiro genial dos irmãos Wachowski. A dupla conseguiu dar sua tão esperada volta por cima e criação de uma ideia digna dos próprios. O roteiro consegue ganhar o telespectador rapidamente e te faz se tornar cativado por todos os personagens. Claro que acabamos gostando sempre mais de um, mas todos têm sua devida importância e afeto do público. As atuações são extremamente bem feitas também. Todos os atores se encaixam perfeitamente em seus papéis, além de realizarem performances extremamente convincentes.  Além disso, a divisão do tempo de cada um dos protagonistas é algo digno de aplausos. Os 8 possuem um grande momento, seu desenvolvimento bem realizado e arcos completos. Para adicionar, a direção de cada um dos episódios é fantástica. Por último, deve-se falar da genial trilha sonora, que compõe e complementa perfeitamente sempre. Destaque especial para o episódio 4.
Negativamente, o seriado pouco produz. Colocaria a fotografia, que algumas vezes parece atrapalhar um pouco o objetivo de desenvolvimento de algumas poucas cenas. Além disso, colocaria o último episódio junto. Não que eu não tenha gostado ou não achado épico demais (gritei loucamente), mas achei que poderia ter o envolvimento da história de todos os personagens junta. Explico melhor, alguns já tinham acabado seu arco narrativo e aparecem no final meramente como algo adicional, mas poderiam ter impactado sua narrativa junto com a geral.
Sobre a finalização da temporada, já foi confirmada uma segunda, ela é extremamente convincente, com total sentido, extremamente surpreendente e emocionante. A cena final é fantástica e gera uma satisfação muito forte no espectador por ter acompanhado toda a genial história até ali.
A primeira temporada de Sense8 é quase perfeita. Traz de volta o espírito Matrix dos irmãos Wachowski. Possui um excelente roteiro, interpretações espetaculares, uma direção genial e uma bela trilha sonora. Mesmo com alguns poucos erros, a série se sobressai demais de qualquer coisa que pode se ver na TV nos dias de hoje. O Netflix parece estar querendo acabar com a vida das pessoas de tanta coisa boa pra ver.

Nota: 9,5/10

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Punchline (Crítica)


Por Kabutows

Calcinhas podem destruir o mundo? Segundo o estúdio MAPPA  e sua mais recente animação sim, Punchline é o anime mais bizarro da temporada passada, que mistura fantasmas, viagens no tempo, e super poderes de uma maneira única e criativa.
A produção do anime é no mínimo interessante, apesar de ser de um estúdio famoso, sua equipe de produção pode ser considerada novata, porém não faz feio frente aos outros títulos da temporada, possuindo uma direção competente, um roteiro com poucos furos e que ao longo dos episódios vai ficando cada vez mais empolgante além de uma animação de dar gosto de assistir.
Nesse anime acompanhamos a vida de Iridatsu Yuuta, um menino que quando fica excitado se torna super forte, porém, quando em excesso, seu espírito de desprende de seu corpo, fazendo com que seu corpo seja roubado por alguma entidade. Então acompanhamos a vida de Yuuta como fantasma em sua casa chamada de Koraikan (que nada mais é do que uma republica) e de como ele vai descobrindo os segredos das outras moradoras dessa casa, e resolvendo o grande mistério que é a possível destruição do mundo. Ao longo da estória, vamos conhecendo melhor as outras personagens desse anime que são: Mikatan, Ito, Meika e Rabura, cada uma possui uma particularidade que a torna interessante, e todas são úteis para a criação do universo da serie, embora nem todas sejam devidamente exploradas, elas são no mínimo divertidas, e protagonizam cenas echii que são criativas e atraentes. De todas essas personagens a que de longe possui maior desenvolvimento é a Mikatan, que possui uma forte ligação com Yuuta e com tudo o que está acontecendo no mundo.
O forte de Punchline é sem duvida seu roteiro super criativo, que mistura várias coisas aparentemente sem ligação e não tem medo de inovar, criando uma trama empolgante mas que ao mesmo tempo consegue ser bizarra é até um pouco boba (embora o anime possa ser meio complicado em alguns momentos). Usando e abusando de alguns clichês de forma divertida, o anime consegue não cometer um erro comum que é se levar a serio, a todo momento é possível perceber que a animação, sabe que é maluca e sem sentido, embora existam sim cenas onde o anime tenta ser um pouco mais sério e dramático.Quanto ao echii, esse que está sim presente no anime, mas que diferente de outros animes da temporada *cof Triage x cof* não funciona como a base para o desenvolvimento da plot, sendo mais como um brinde ao telespectador que acompanha aquela obra. As cenas echii de Punchline se resumem a mostras a calcinha de suas personagens femininas, mas sem exagerar de forma que não se torna necessário uma censura muito grande, fazendo com que essas cenas sejam melhores de se assistir.
Embora seu diretor e roteirista sejam novatos, a equipe de dubladores é ótima, na dublagem do quinteto principal temos Marina Inoue (Yuuta), Sora Amamiya (Mikatan), Minako Kotobuki (Ito), Rie Kugimiya (Meika), Haruka Tomatsu (Rabura), todas essas cinco dubladoras ja fizeram vários papéis famosos com destaque a Marina Inoue que dublou Eve Genoard de Baccano! e Rei Miyamoto de HOTD.


Sendo direto, Punchline foi uma grande surpresa nessa temporada, um anime com uma animação muito boa, um roteiro bem divertido, personagens interessantes e uma direção bastante competente para uma primeira vez, acredito que provavelmente não ira agradar as pessoas mais serias e que não curtem muito estórias viajadas, mas pra quem curte esse anime foi um prato cheio, entregando tudo que era esperado e até um pouco a mais, tendo na minha opinião o melhor final da temporada passada.


Nota:8,6

Gangsta Primeiras Impressões


Por Yuuko

Gangsta, lançado na última quinta-feira (02/07), como uma das grandes promessas da temporada do verão japonês. O anime trouxe mafiosos, prostitutas, policiais corruptos e pessoas gananciosas como principal atrativo desta animação e está claramente no top de visualizações em diversos sites e países, devido a sua facilidade de entendimento apesar dos personagens prolixos e misteriosos. Assim como o Nicolas Brown, japonês que utiliza da libra (linguagem universal para deficientes auditivos) para se comunicar e carrega uma katana (espada japonesa) para combater pessoas armadas em troca de dinheiro ou o Worick Arcangelo com seu jeito comunicativo e extrovertido para tomar decisões além de seu charmoso tapa-olho. A animação não foi tão bem concebida por apresentar algumas avarias no cenário e na movimentação dos personagens, além de algumas falhas anatômicas. Como ressalva o anime traz a abertura como um chamariz bastante interessante, por usar o habitual ecchi sem o exagero da sensualidade vulgar, além de uma trilha sonora bastante envolvente aguçando a curiosidade pela animação por trás daquela entrada sensacional. Gangsta é, com certeza, uma grande animação da temporada, mesmo tendo uma forma de produção clichê e um estilo de luta mainstream. Contudo o tema foi muito bem abordado e parece ser bastante realista, pois retrata o submundo de forma bastante concisa. Apesar das falhas técnicas de animação, Gangsta trouxe uma formatação mais adulta e menos caricata dos personagens; trazendo também uma ambientação escura e de tons desbotados para reforçar a verossimilhança. A equipe responsável por Gangsta também trabalhou em outras grandes produções como Ergo Proxy, Deadman Wonderland e Kami nomizo Shiru Sekai que são exemplos de grandes animes em seus períodos de lançamento e permanecem até hoje como animações indicadas para gerações que não estão habituadas com às animações japonesas. Se você não sabe por onde começar nesta temporada, comece por esta sensacional criação; com direito a muito sangue, peitos, drogas, armas, peitos, sangue, violência e mais armas. 

TOP 30 animes para se começar a assistir

Qual anime devo começar assistir? Que tipo de gênero? Existem gêneros? Pois é meus caros foi pensando em vocês que o grupo Senta aí Cast resolveu fazer uma pequena lista dos animes que consideramos os ideais para se começar a assistir animes. Para quem nunca viu animes ou mesmo aqueles que assistem apenas um gênero, talvez seja a hora de explorar novos horizontes. Nunca se sabe quando uma boa história de um determinado gênero que não estamos acostumados pode aparecer.

1 – Death Note

2 – Rurouni Kenshin

3 – Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada Shiranai

4 – Kiseijuu Sei no Kakuritsu

5 – Baccano!

6 – Sakura Card Captors

7 – Death Parade

8 – Clannad

9 – Fullmetal Alchemist: Brotherhood

10 – Yowamushi Pedal

11 – Lovely Complex

12 – Fate/Stay Night: Unlimited Blade Works

13 – No. 6

14 – Durarara!!

15 – Danganronpa: Kibou no Gakuen to Zetsubou no Koukousei - The Animation

16 – Aldnoah Zero

17 – Sakura Trick

18 – Akatsuki no Yona

19 – Diamond Ace

20 – Darker Than Black

21 – Haikyuu!!

22 – Shigatsu Wa Kimi no Uso

23 – Angel Beats

24 – Bakuman

25 – Nanatsu No Taizai

26 – Aoi Bungaku Series

27 – Toradora

28 – Code Geass

29 – Kuroshitsuji

30 – World Trigger

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