quinta-feira, 2 de julho de 2015

Dungeon ni Deai wo Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka (Crítica)


Vamos ao anime de nome gigante? Pois é Dungeon para encurtar a primeira vista não parece trazer nada de novo ou mesmo um grande carga enfática sob um personagem para se acompanhar. Mas é onde exatamente nos enganamos ao imaginarmos que o anime permaneceria da mesma forma após seus primeiros capítulos.
O nome da obra seria: quais seriam as chances de se apaixonar numa Dungeon? Um sinônimo para aventura. Onde o inocente aventureiro de bom coração Cranel Bell vai começar sua jornada. Para descobrir seus limites, testar sua coragem e saber se tem capacidade de se tornar tudo que sempre sonhou, um herói. O encontro consagrado com a pequena Deusa solitária Hestia é o que lhe dá esperança para continuar se esforçando em lutar contra seus medos.
A trama no estilo de RPG como está em alta, Dungeon é um shounen genérico de ação, aventura, comédia e romance. Não tem como negar que ao acompanhar os treze episódios percebe-se um boost na história em sua metade em diante. Pontos de vistas tornam-se mais evidentes, não somente o crescimento do protagonista intriga, como a entrada de personagens que antes só observavam, agora passam a atuar na linha de frente. Desse ponto em diante pode-se dizer que a light novel de Fujino Omori, tem sido bem adaptada.
Para dirigir o anime temos Yamakawa Yoshiki, que já dirigiu animes como Hatsukoi Limited, Hells, Kill Me Baby, Little Busters! series, etc. E quem está a cargo nos roteiros é Shirane Hideki, que tem passagem por animes, como Date A Live, Hayate no Gotoku!!, Hidan no Aria e Isekai no Seikishi Monogatari,. Nomes que serviram bem para adaptação da comédia romântica em Dungeon. Por outro lado o diretor Yoshiki não possui experiência alguma com cenas de batalha e lutas, o que acabou tendo algumas dificuldades no início, mas demonstrou ser capaz de carregar o peso que todo shounen precisa. O character design ficou tão fiel a obra original, que chega a ser charmoso.

A canção de abertura não chega a ser tão enfática, mas descreve bem a imagem que o anime procura passar. A música Hey World destoada pela cantora Iguchi Yuka passa companheirismo e leveza no seu som. E no encerramento RIGHT LIGHT RISE pela experiente Kanon Wakeshima, que em conjunto com a animação prolonga a fofura do anime, com sua canção que nos remete ao encerramento de shounens mais antigos. Em formato e estética ponto para um encerramento digno de fim de uma Dungeon.
Agora para compor o time de dubladores o destaque vai para o trio protagonístico, com o jovem Bell sendo dublado pelo genial Matsuoka Yoshitsugu (Sora em No Game No Life e Kirito em SAO), com Hestia tendo a voz da novata, que surpreende Minase Inori (Eddelrittuo de Aldnoah.Zero; Suzune de Love Lab; Noel de Sora no Method) e com a Ais dublada pela ótima e a mais novata seiyuu Oonishi Saori (Jamie de Argevollen; Eriri de Saenai; Fianna de Seirei Tsukai no Blade Dance; Hisako de Souma). Quanto ao estúdio, o responsável é a J.C. Staff (Yumekui Merry, To Aru Majutsu no Index, Toradora!) o que infelizmente não é das melhores opções quando se trata de cenas de ação. Ou seja, não é o melhor nome para um shounen. O que graças ao traço não ficou tão ruim assim, foi capaz de manter uma certa estabilidade e poucas vezes destratou a narrativa.

De modo geral Dungeon tem muito a oferecer ainda, e pouco foi contado nesse primeiro arco. O lado bom do anime é que não tem pressa para fortalecer seus laços. É despretensioso para um shounen, mas que tem capacidade de se elevar se souber promover seus personagens ainda mais como tem feito até o momento. O vasto universo sugerido na novel tem boas intenções e zela pela paciência daqueles que assistem, teve um dos maiores altos e baixos da temporada, porém finalizou seu arco da mesma maneira que começou, pensando no futuro.


Nota: 7.2
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