Por Ilúvatar: https://twitter.com/ClaudiogabrielJ
Quando se trata de ópera o preconceito com esse gênero da música sempre aparece na frente, e nessa história de Paul Potts(vencedor do Britain´s got talent) e como esse grande talento chegou ao seu estrelato.
Quando se trata de ópera o preconceito com esse gênero da música sempre aparece na frente, e nessa história de Paul Potts(vencedor do Britain´s got talent) e como esse grande talento chegou ao seu estrelato.
Bem, a história
retrata a vida de Paul. Seu amor pela música, que começou desde jovem, e a
busca pelo sonho de cantar.A falta de apoio dos pais, até os mesmo o apoiarem totalmente. E o encontro com a grande paixão de sua vida.
O filme começa com
seus méritos na direção consistente de David Frankel(O diabo veste Prada), que
não arrisca, mas não erra. As atuações de James Corden (Paul) e Alexandra Roach
(Julz), os dois principalmente, tem uma atuação regular, que ajuda no
desenrolar do filme, mas o melhor personagem é Braddon, melhor amigo de Paul,
que é interpretado por Mackenzie Crook e sempre leva as partes mais engraçadas
junto. A trilha sonora também ajuda na
composição total do longa. O grande ápice do filme é bem interessante também,
intercalando partes reais e não reais no Britain’s got talent. Outro ponto
interessante, é a forma da edição, que em alguns bons momentos contribui para
um andamento interessante da trama.
Os problemas começam
com o roteiro, de Justin Zackham, que é total inconsistente e nos faz acreditar
pouco em algumas situações. A principal é o romance do filme. Esse, que nos é
apresentado do nada e leva a uma paixão absurda, sem ao menos entender o
porquê. Outro exemplo são as mudanças constantes de personalidades dos
personagens, sem motivos alguns. Outro
grande problema é a fotografia, que sempre mediana, atrapalha em algumas partes
da trama. As falhas também podem ser vistas no ritmo, que é totalmente
arrastado. Temos 103 minutos de filme, que parecem durar, ao menos, 130
minutos. Mas o maior erro dessa comédia é a sua própia comédia. Ela é
totalmente mal encaixada e alterna de formas absurdas. Em um momento temos uma
cena que se propõe a ser engraçada, mas falha terrivelmente e se mantém assim
até aparecer outra cena bem pouco engraçada. A irregularidade das risadas é
total. Os clichês contínuos de certas biografias e comédias vêm junto com tudo
isso. Esses sucessivos erros, fazem a atenção do espectador cair bastante.
O longa, na sua
completitude, tem um primeiro ato relativamente organizado e até interessante
de se acompanhar, mas a partir daí o desastre aparece como uma avalanche. Um
segundo ato muito ruim e um terceiro que só se redime e “volta” a estaca
inicial de regular nos seus últimos 15 minutos (e uma redenção bem fraca)
No geral, “Apenas uma
chance” não é filme ruim, mas está longe de ser bom. Um longa bem mediano que
poderia ser algo bem maior e melhor. Uma direção mais arriscada e mais bem
feita, atuações melhores trabalhadas e, o mais essencial, um roteiro bem mais
regular, pois o que foi apresentado não chega nem próximo do carisma e da
história de seu protagonista.
Nota: 4,9/10
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