REVIEW DOCTOR WHO S09E05 - THE GIRL WHO DIED

E se você descobrisse que a morte é uma habilidade?

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Gostosura ou travessura? Essa semana trazemos nada mais nada menos que calafrios de te tremer a espinha. Que tal dar uma olhada em nossas travessuras diárias? Clica vai!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Marco Polo: Análise da primeira temporada


Por Ultra Boy: https://twitter.com/Raphixxx


        Trazido a China pelo pai que mal conhece, Marco Polo (Lorenzo Richelmy) possui um longo caminho a percorrer em sua perigosa jornada pelo oriente. Os cenários vislumbrantes e a fotografia são o que chamam atenção logo no primeiro momento da série.
        O circuito Netflix voltou a investir em seus originais depois do sucesso de House of Cards, Hemlock Grove e Orange is The New Black. Agora resolve explorar as desventuras do mercador veneziano com fortes toques da vitoriosa série baseada nos livros de George R.R. Martin, Game of Thrones. Os 10 episódios compilam exatamente o que a proposta inicial procurou trazer, ou seja, como Marco Polo deve aprender em sua estadia no palácio Kublai Khan (Benedict Wong). Neto do ilustre Genghis Khan, que governava boa parte do continente asiático. Ele é temido e extremamente respeitado, um verdadeiro manda chuva que representa o lado dos mongóis, a quem Marco deve responder, após o abandono de seu pai.
        O enredo tem como prelúdio no século XIII, quando a China está dividida entre mongóis e chineses. As disputas territoriais são ponto principal do seriado, que dialoga bem com seus personagens no desenrolar da trama. O elenco conta com Chin Han como chanceler do lado chinês que acaba de perder seu líder. Olívia Cheng como sua irmã, onde acaba por abandonar seu posto na corte para uma missão impossível.
        Dentre o destaque no elenco está Tom Wu, que interpreta o monge lutador de kung fu cego, conhecido como “cem olhos”. Sejam nas cenas de batalhas bem produzidas ou mesmo na cenografia de primeira quando nosso jovem italiano está a treinar com monge; a série não perde seu foco. O clichê do clichê também faz parte da trama. É assim com a explicação do que significou o império de Gengis Khan e seus descendentes. E com as inúmeras cenas de mulheres nuas. Sem mencionar a trilha épica envolvente, que nos torna ainda mais imersos na trama de 1273.



        As conspirações palacianas tomam um rumo interessante logo nos primeiros capítulos, levando a crer que o roteiro está sob controle. De fato, Marco Polo não é nenhuma super produção como a campeã de audiência, Game of Thrones, no entanto, tem seus desdobramentos capazes a se comparar com os filmes japoneses de Takeshi Kitano. Com uma certa dosagem na crueldade, esta primeira temporada não propõe apenas sequências de lutas bem elaboradas, mas reviravoltas de se fazer levantar do sofá para testemunhar o que acontecerá no episódio seguinte. É com esse feeling que a temporada primeira nos deixa ao final do décimo capítulo.


Contato: sentalaquejavemhistoria@gmail.com

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Critica Apenas uma chance

Por Ilúvatar: https://twitter.com/ClaudiogabrielJ


Quando se trata de ópera o preconceito com esse gênero da música sempre aparece na frente, e nessa história de Paul Potts(vencedor do Britain´s got talent) e como esse grande talento chegou ao seu estrelato.
 Bem, a história retrata a vida de Paul. Seu amor pela música, que começou desde jovem, e a busca pelo sonho de cantar.A falta de apoio dos pais, até os mesmo o apoiarem totalmente. E o encontro com a grande paixão de sua vida.
 O filme começa com seus méritos na direção consistente de David Frankel(O diabo veste Prada), que não arrisca, mas não erra. As atuações de James Corden (Paul) e Alexandra Roach (Julz), os dois principalmente, tem uma atuação regular, que ajuda no desenrolar do filme, mas o melhor personagem é Braddon, melhor amigo de Paul, que é interpretado por Mackenzie Crook e sempre leva as partes mais engraçadas junto.  A trilha sonora também ajuda na composição total do longa. O grande ápice do filme é bem interessante também, intercalando partes reais e não reais no Britain’s got talent. Outro ponto interessante, é a forma da edição, que em alguns bons momentos contribui para um andamento interessante da trama.
 Os problemas começam com o roteiro, de Justin Zackham, que é total inconsistente e nos faz acreditar pouco em algumas situações. A principal é o romance do filme. Esse, que nos é apresentado do nada e leva a uma paixão absurda, sem ao menos entender o porquê. Outro exemplo são as mudanças constantes de personalidades dos personagens, sem motivos alguns.  Outro grande problema é a fotografia, que sempre mediana, atrapalha em algumas partes da trama. As falhas também podem ser vistas no ritmo, que é totalmente arrastado. Temos 103 minutos de filme, que parecem durar, ao menos, 130 minutos. Mas o maior erro dessa comédia é a sua própia comédia. Ela é totalmente mal encaixada e alterna de formas absurdas. Em um momento temos uma cena que se propõe a ser engraçada, mas falha terrivelmente e se mantém assim até aparecer outra cena bem pouco engraçada. A irregularidade das risadas é total. Os clichês contínuos de certas biografias e comédias vêm junto com tudo isso. Esses sucessivos erros, fazem a atenção do espectador cair bastante.
  O longa, na sua completitude, tem um primeiro ato relativamente organizado e até interessante de se acompanhar, mas a partir daí o desastre aparece como uma avalanche. Um segundo ato muito ruim e um terceiro que só se redime e “volta” a estaca inicial de regular nos seus últimos 15 minutos (e uma redenção bem fraca)
 No geral, “Apenas uma chance” não é filme ruim, mas está longe de ser bom. Um longa bem mediano que poderia ser algo bem maior e melhor. Uma direção mais arriscada e mais bem feita, atuações melhores trabalhadas e, o mais essencial, um roteiro bem mais regular, pois o que foi apresentado não chega nem próximo do carisma e da história de seu protagonista.

 Nota: 4,9/10
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