sábado, 12 de setembro de 2015

Crítica - Ricki and The Flash


O ano de 2015 não seria o mesmo sem uma comédia musical e Ricki and The Flash veio para preencher essa lacuna. Trazendo uma trilha sonora como seu ponto alto do início ao fim, o longa estrelado por Meryl Streep na pele da desajustada guitarrista Ricki Rendazzo fala de depressão, realidade familiar e ser quem você é.
A trama contextualiza Ricki, uma mãe que larga a família para realizar o seu sonho e décadas depois retorna quando a filha entra em depressão. Quando seu ex-marido Pete (Kline) telefona avisando que a filha do casal, Julie (Mamie Gummer, filha de Meryl na vida real também), está em depressão após ter se separado do marido. Ele pede que Ricki vá visitá-los em Indianápolis, mesmo ela não tendo uma relação muito boa com a família. O que ela não sabia é que a situação era pior do ela imaginava e que essa viagem vai mudar a vida sua para sempre.
Ao saber do nome Meryl Streep no cartaz, logo sabe-se que ela será o ponto principal. Sem dúvida, mas a prestigiada atriz demonstra sua capacidade vocal como ninguém e defende bem seu papel de Ricki. Apesar da trilha sonora divertir, o longa acaba por ter cenas com cantorias demais e conteúdo de menos. Sendo um dos primeiros pontos negativos.
A história se desenvolve em meio a inúmeras performances de Ricki and the Flash, que arrasa com covers de Tom Petty, Bruce Springsteen e U2, entre outras. Para agradar aos fãs mais novos, a banda ensaia até um pouco de Lady Gaga e Pink. O roteirista Diablo Cody faz uma rápida aparição durante uma das músicas.
No que diz respeito a direção de Jonathan Demme, o longa tem cortes bons nos momentos de desenvolvimento do drama familiar, entretanto, quando precisou extrair conteúdo das cenas musicais pouco o fez. O que ocasionou numa falta de interesse nos personagens ligados a banda em si. Nas atuações Mamie Gummer é a que se mostra mais à vontade no papel de Julie, a filha depressiva. Apesar de Kevin Kline ter seus momentos, se a narrativa permitisse seria melhor utilizado. O mesmo vale para Sebastian Stan.


Devido aos cortes a mais para a música, o filme perde coesão da metade para o final. Mas ainda assim diverte, apesar da produção simplista e uma direção sem brilhantismo. Vale se você procura um ‘filme sessão da tarde’.


Nota: 6.7

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