Assistir filmes que tratam sobre o amor de uma maneira tão
bonita e tocante, quanto em Azul é a cor mais quente, são difíceis. Então,
quando uma obra assim aparece, ela deve ser apreciada. O longa conta a estória
de Adèle (Adèle
Exarchopoulos), uma adolescente de 15 anos que descobre o amor de sua vida em
Emma (Léa Seydoux).

Nos aspectos técnicos,
o filme também se destaca. A fotografia, muito bonita, colabora demais no
andamento da trama. Um aspecto interessante dessa é a presença nas 3 horas do
longa de aspectos azuis, seja na cor da roupa, no cabelo de Emma, em uma loja,
etc. A trilha sonora é pouco presente, mas, quando aparece, desperta uma certa
compaixão no momento para com o espectador.
Os pontos negativos são dois. Primeiramente, com a extensa
duração e com certa grande quantidade de cenas não necessárias para contar a
estória ou extensas demais. Em segundo lugar, com o fraco desenvolvimento de
certos personagens secundários. Mesmo esses não segundo tão importantes para o
andamento da trama, senti uma certa falta de um mínimo desenvolvimentos para
eles.
A película teve grande repercussão pela grande duração das
cenas de sexo. Houve uma grande polêmica e comentários de toda a parte sobre
elas. Essas cenas tem uma função narrativa importante para o desenvolvimento do
carinho e amor entre as duas protagonistas, mas creio que elas acabam tendo um
pouco mais de tempo que realmente deveriam. Uma cena de 9 minutos acabou
estendendo demais.
Azul é a cor mais quente é um dos filmes mais belos dos
últimos anos. Com uma carga emocional e dramática bem grande e atuações
brilhantes, mas com alguns pequenos problemas, o longa demonstra por que
recebeu uma repercussão positiva e mostra muito claramente o motivo de ter
ganho a Palma de ouro em Cannes, em 2013.
Nota: 9/10
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