A 3ª temporada de Bates veio com uma esperança de renovação
do seriado após uma trágica 2ª temporada. Apesar de certos altos e baixos,
esses novos 10 episódios conseguem ser bons e intrigantes o suficiente para se
tornarem os melhores da série até o momento. Resta saber se seguirá nesse
caminho ou voltaremos a uma reprise da 2ª.

De pontos positivos, podemos começar destacando, mais uma
vez, as grandes atuações. Max Thieriot (Dylan) ainda parece um pouco atrás, mas
com uma grande melhora. Vera Farmiga (Norma), Freddie Highmore (Norman) e
Olivia Cooke (Emma) ainda aparecerem roubando a cena de maneiras
extraordinárias. Indicações a premiações não podem ser tratadas com nenhuma
injustiça. Três cenas de discussões em todo esse 3º grupo de episódios podem
demonstrar perfeitamente minha fala. Seguindo, com as sensacionais direções e
fotografias, sempre muito bem realizadas em todo o seriado. O porém vem de que,
nessa, parecem crescer e tomar uma bela importância para todo o meio narrativo.
Me peguei em muitos momentos relembrando “The Americans”, uma excelente série
que sempre usou como uma forma de enriquecer lindamente a narrativa.
Pelo lado negativo, Bates Motel repete erros comuns. Os dois
principais vêm da trilha sonora e do ritmo. A primeira parece sempre um pouco
deslocada, quase nunca tendo um papel de suma importância nas cenas. E para uma
série de suspense, ela deveria ser, ao menos, de grande importância. A segunda
é um erro devidamente comum. Os episódios sempre tiveram um ritmo devidamente
fraco. A edição, que sempre pareceu estranha, mas cumpre seu papel, colabora
para isso. Alguns podem comentar que é esse o objetivo, ter o ritmo lento, mas
quando em até seasons finales temos isso, é possível perceber uma falha nesse
meio.

A terceira temporada de Bates Motel veio como uma luva e de
grande ajuda para a melhora desse show. Com acertos frequentes e erros de
outras temporadas, essa parece não falhar absurdamente. Apesar disso, a muito a
se melhorar em tudo. Os melhores 10
episódios do seriado até aqui, mas não os melhores de todos os tempos, nem dos
últimos anos.
Nota: 8,4/10
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